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POLÍTICA NACIONAL Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 09:50 - A | A

Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 09h:50 - A | A

CRISE TARIFÁRIA

Wellington Fagundes pede fim do recesso no Congresso para enfrentar ataque de Trump ao Brasil

“Já nos reunimos para que o Congresso Nacional não tenha recesso parlamentar, porque a situação pode ser grave e isso precisa de um plantão diurno”, declarou o senador à rádio Jovem Pan

ALISSON OLIVEIRA

 

Diante da crise diplomática provocada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) defendeu nesta quinta-feira (10) a suspensão imediata do recesso parlamentar e a instalação de um plantão permanente no Congresso Nacional para debater a resposta institucional do Brasil.

 

“Já nos reunimos para que o Congresso Nacional não tenha recesso parlamentar, porque a situação pode ser grave e isso precisa de um plantão diurno”, declarou o senador à rádio Jovem Pan.

 

Para ele, o momento exige unidade e mobilização do Legislativo, com sessões extraordinárias e envolvimento direto das comissões permanentes e lideranças partidárias.

 

A taxação imposta por Trump veio acompanhada de uma carta com críticas contundentes ao Brasil.

 

No documento, o republicano afirmou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi “uma vergonha internacional” e acusou o país de promover “ataques insidiosos contra eleições livres” e de censurar empresas americanas.

 

Wellington classificou a situação como “gravíssima” e disse que o Congresso deve convocar com urgência ministros das Relações Exteriores e da Fazenda, entre outras autoridades, para prestar esclarecimentos e coordenar medidas econômicas e diplomáticas.

 

“É hora de colocar o Brasil acima das disputas partidárias. A economia, o comércio e o agro brasileiro não podem ser penalizados por uma política externa marcada pela improvisação e pela ideologização”, pontuou.

 

Apesar de o Regimento Comum prever a atuação da Comissão Representativa do Congresso durante o recesso  que neste ano vai de 18 a 31 de julho , o senador mato-grossense defende uma atuação mais incisiva e contínua. “A situação pode ser grave e exige atenção e resposta firme”, concluiu. 

 

 

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