Um contrato firmado pelo governo federal tem gerado grande repercussão nacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o repasse de aproximadamente R$ 16 milhões para a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil (Unisol), uma organização sediada em São Paulo e associada ao Sindicato dos Metalúrgicos, entidade historicamente ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
A verba teria como finalidade a remoção de resíduos sólidos em terras indígenas localizadas no estado de Roraima.
O contrato, que foi oficializado no dia 24 de dezembro do ano passado, teve uma tramitação considerada extremamente ágil. Apenas três dias após sua assinatura, o valor total já havia sido depositado na conta da instituição.
Tal celeridade levantou suspeitas no Tribunal de Contas da União (TCU), que, através do ministro Walton Alencar Rodrigues, apontou indícios claros de possível desvio de recursos públicos.
Diante da gravidade das suspeitas, o TCU determinou a suspensão imediata do contrato.
A decisão foi fundamentada na constatação de que a ONG beneficiada não possui estrutura compatível com a execução de um serviço de tamanha complexidade, sendo sua sede localizada numa sala no subsolo do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
O episódio reacende o debate sobre a transparência na gestão de recursos públicos e o uso de organizações de fachada em contratos governamentais.
Parlamentares da oposição já se mobilizam para cobrar explicações do governo federal, enquanto entidades civis pressionam por uma investigação rigorosa.
Até o momento, o Palácio do Planalto não se pronunciou oficialmente sobre a decisão do TCU e nem respondeu aos questionamentos que surgem em meio às denúncias.
> Click aqui e receba notícias em primeira mão.
Pedro Pedreira 21/06/2025
A galera voltou e não quer deixar a cena do crime!! Mas estamos de olho.
1 comentários