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POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 16:24 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 16h:24 - A | A

“VOCÊS NÃO SÃO O QUARTO PODER”

Damares anuncia ação contra grupo de esquerda que a denunciou à PGR

“Fomos para o Marajó com propostas reais. No Marajó, há gente morando em áreas com documentos do Tratado de Tordesilhas. Não têm CEP, nem nome de rua.”

Da Redação

 

Em discurso realizado nesta quarta-feira (18) no Senado Federal, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) reagiu com veemência à denúncia apresentada contra ela pelo grupo jurídico Prerrogativas à Procuradoria-Geral da República (PGR). A representação foi baseada em uma reportagem publicada pelo UOL, que aponta supostos favorecimentos a instituições religiosas durante a execução do programa Abrace o Marajó, enquanto Damares era ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

 

“Vocês não são o quarto poder”, disparou a senadora ao se referir ao grupo de juristas de esquerda.

 

Segundo a parlamentar, as acusações veiculadas pela imprensa são infundadas, caluniosas e carecem de qualquer prova documental ou testemunhal isenta. Ela questionou a motivação da denúncia, sugerindo que há uma tentativa de intimidar quem atua na defesa de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de abuso sexual no arquipélago do Marajó.

“Todas as vezes que levanto a pauta do combate à pedofilia, lá vem o Prerrô com uma ação contra mim. Estranha coincidência”, ironizou.

Damares destacou ainda que não foi a única a denunciar abusos na região. Segundo ela, quatro CPIs, tanto no Congresso Nacional quanto na Assembleia Legislativa do Pará, já haviam apontado a existência de redes criminosas que atuam com exploração sexual de menores no arquipélago.

O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) também saiu em defesa de Damares e criticou o grupo Prerrogativas, afirmando que deveria se dedicar a “ajudar na prevenção da violência” em vez de “perseguir adversários políticos”.

 

Damares também rebateu as acusações de que teria favorecido grileiros com ações de regularização fundiária. A senadora explicou que o programa Abrace o Marajó, por ser descentralizado, contava com a atuação de 16 ministérios, sendo que o MMFDH apenas compilava os dados e alinhava as ações com os objetivos do projeto, que envolviam educação, saúde, infraestrutura e direitos humanos.

Ela sugeriu que a denúncia surgiu porque o Movimento dos Sem Terra (MST), organização de esquerda que invade propriedades públicas, não foi incluído nas ações.

“Fomos para o Marajó com propostas reais. No Marajó, há gente morando em áreas com documentos do Tratado de Tordesilhas. Não têm CEP, nem nome de rua.”

 

Em resposta à acusação de que apenas igrejas evangélicas teriam sido beneficiadas com títulos de terra, Damares afirmou que templos de diversas religiões também foram contemplados, incluindo igrejas católicas, espíritas e de matriz africana.

 

A senadora informou que vai interpelar judicial e administrativamente o grupo Prerrogativas, a quem acusa de praticar denunciação caluniosa. Em nota à imprensa, ela reiterou sua inocência e disse que continuará atuando na defesa de vítimas de abuso sexual no Brasil.

 

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