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POLÍTICA NACIONAL Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 11:23 - A | A

Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 11h:23 - A | A

ABUSO DE PODER

Wellington Fagundes critica tornozeleira imposta a Bolsonaro e acusa STF de ultrapassar limites

A medida foi determinada nesta sexta-feira (18), após nova fase da investigação conduzida pela Polícia Federal

 

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) classificou como “exagerada” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

A medida foi determinada nesta sexta-feira (18), após nova fase da investigação conduzida pela Polícia Federal.

 

Além da tornozeleira, Bolsonaro está proibido de utilizar redes sociais, sair de casa à noite e nos fins de semana, bem como manter contato com outros investigados ou representantes de embaixadas estrangeiras.

 

As restrições, segundo Moraes, se justificam pelo risco de interferência nas investigações e por declarações consideradas como atentados à soberania nacional, incluindo ações de seu filho, Eduardo Bolsonaro, nos Estados Unidos.

 

Para Fagundes, o posicionamento do STF ultrapassa os limites do razoável. “Submeter um ex-chefe de Estado a esse tipo de medida é um exagero e compromete a confiança nas instituições”, afirmou o senador.

 

Ele também declarou que o ex-presidente tem mantido presença pública, participado de eventos e se colocado à disposição da Justiça, não havendo motivo para medidas tão rigorosas.

 

O senador reforçou que o Partido Liberal (PL), ao qual pertence, manifestou oficialmente sua insatisfação com a decisão do Supremo.

 

“O partido se manifestou de forma equilibrada, mas clara. Há descontentamento. E essa não é apenas uma posição pessoal minha como senador, mas da própria legenda, que enxerga com preocupação esse tipo de decisão judicial”, pontuou.

 

Fagundes também mencionou outras decisões do STF que, segundo ele, acendem o alerta sobre os limites de atuação do Judiciário, como o recente restabelecimento do aumento do IOF, ignorando posicionamento do Congresso Nacional. “A democracia pressupõe equilíbrio entre os Poderes e respeito ao voto popular”, declarou.

 

Ao comentar o futuro político de Jair Bolsonaro, o senador disse que o PL continua trabalhando com o ex-presidente como principal nome para a eleição de 2026.

 

“A prioridade do PL é manter Bolsonaro como nosso candidato em 2026. Acreditamos que a intenção é afastar o ex-presidente da disputa, porque ele é a maior liderança política do país. Mas reafirmo: eleições sem ele não serão democráticas”, concluiu.

 

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