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POLÍTICA NACIONAL Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 13:19 - A | A

Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 13h:19 - A | A

IMPEACHMENT

Buzetti defende contenção do STF e sinaliza voto favorável a impeachment de Moraes

A declaração foi feita em meio à pressão de parlamentares da oposição, que voltaram a cobrar o afastamento do magistrado após ele impor novas medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

ALISSON OLIVEIRA

 

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) afirmou ser favorável à abertura de um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

A declaração foi feita em meio à pressão de parlamentares da oposição, que voltaram a cobrar o afastamento do magistrado após ele impor novas medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

“Eu acho necessário que se faça alguma coisa para conter o STF, porque é um abuso o que o STF está fazendo”, afirmou Buzetti, nesta segunda-feira (21), reforçando sua postura crítica às decisões recentes da Corte, especialmente àquelas tomadas de forma monocrática por Moraes.

 

Atualmente, 28 pedidos de impeachment contra o ministro aguardam análise no Senado Federal.

 

No entanto, Buzetti ressaltou que a tramitação depende da vontade política do presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que até agora não demonstrou intenção de pautar o tema. “Enquanto ele não sinaliza que realmente está a fim...”, comentou a senadora, deixando no ar a cobrança por mais protagonismo de Alcolumbre frente à pressão do Legislativo.

 

Questionada diretamente se votaria pela saída de Moraes, Buzetti respondeu com ambiguidade, mas deixou clara sua posição. “Esse voto é secreto. Mas pelo que já respondi, vocês sabem”, disse, dando a entender que seu posicionamento seria favorável ao afastamento do ministro.

 

A movimentação contra Alexandre de Moraes ganhou força entre parlamentares bolsonaristas após o STF manter restrições a Bolsonaro, incluindo proibição de usar redes sociais, como parte de investigações que apuram tentativa de golpe de Estado.

 

O impasse entre Legislativo e Judiciário reflete uma tensão crescente sobre os limites da atuação da Suprema Corte e reacende o debate sobre o papel do Senado como instância moderadora da República.

 
 

 

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