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POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 09:30 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 09h:30 - A | A

POLÊMICA

Congresso instaura CPMI para combater fraudes no INSS e exige rigor nas investigações

A decisão foi oficializada após a leitura do requerimento pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP)

ALISSON OLIVEIRA

 

Em uma sessão marcada por discursos inflamados e apelos por justiça, o Congresso Nacional deu início, nesta terça-feira (17), à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar um dos maiores escândalos recentes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

A decisão foi oficializada após a leitura do requerimento pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), atendendo a uma intensa mobilização da oposição.

 

O senador Wellington Fagundes (PL), figura central na articulação pela criação da comissão, não poupou palavras ao classificar os desvios como um “roubo declarado” que atingiu diretamente aposentados e pensionistas de todo o país.

 

Em um tom de indignação, Fagundes batizou a investigação de “CPMI do combate à safadeza”, ressaltando o compromisso com a devolução dos valores subtraídos aos cofres públicos.

 

“Não vamos descansar enquanto cada centavo desviado não for recuperado. Quem teve a coragem de roubar o dinheiro dos aposentados precisa pagar, e com cadeia”, declarou o senador.

 

O foco da CPMI será apurar descontos indevidos registrados nos contracheques de milhares de beneficiários do INSS, além de analisar convênios firmados com entidades privadas que, segundo denúncias, estariam agindo de forma fraudulenta para se apropriar de recursos públicos.

 

O prazo inicial de funcionamento da comissão é de 180 dias, período durante o qual os parlamentares poderão requisitar documentos, convocar depoentes e quebrar sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

 

Fagundes também fez um alerta direto sobre os riscos de que a comissão perca sua efetividade caso seja usada como palco de disputas políticas:

 

“Queremos uma apuração técnica, transparente e sem manobras. O povo brasileiro já não aguenta mais ver escândalos sendo varridos para debaixo do tapete”, frisou.

 

Outro ponto crítico levantado durante a sessão foi a forma de restituição do dinheiro desviado.

 

O senador afirmou categoricamente que não aceitará que os prejuízos sejam compensados com recursos públicos. “O rombo tem que ser pago por quem cometeu o crime, e não com o dinheiro do contribuinte”, reforçou.

 

Nas próximas semanas, os 32 membros titulares da CPMI  sendo 16 senadores e 16 deputados  serão indicados pelos partidos.

 

Como líder do Bloco Vanguarda, Wellington Fagundes participará ativamente na escolha dos representantes que integrarão o colegiado. Para o senador, o momento exige rapidez e compromisso: “O Brasil precisa de respostas concretas e uma solução que faça justiça aos aposentados prejudicados”, concluiu.

 

 

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