menu
11 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
11 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 13:30 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 13h:30 - A | A

"SE AJOELHOU PARA O CRIME"

Caiado acusa Lula de liderar “narcoestado” após caso envolvendo associação ligada ao PCC

Governador de Goiás critica relação do governo federal com entidade investigada por tráfico e afirma que presidente “se ajoelhou para o crime organizado”

Da redação

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (8), acusando o chefe do Executivo de ser “representante de um narcoestado” no Brasil. A declaração foi dada após a revelação de que membros do governo federal se reuniram com uma associação comunitária que teria ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para organizar agendas presidenciais.

 

“Isso que vimos na imprensa hoje prova o que tenho dito há tempos: o Lula não é presidente dos brasileiros honrados e trabalhadores, e sim representante de um narcoestado implantado no Brasil, com a conivência do próprio Lula e do PT”, afirmou Caiado em entrevista à colunista Andreza Matais, do site Metrópoles.

 

O governador goiano ainda sustentou que, ao negociar com a entidade, Lula “se coloca como réu confesso” e como “um presidente que se ajoelhou para o crime organizado”. “Não existe Estado Democrático de Direito onde o crime manda na vida das pessoas. Não existe paz nem desenvolvimento”, concluiu.

 

Entenda o caso

A polêmica começou após reportagem do site Metrópoles revelar que a visita de Lula à Favela do Moinho, em São Paulo, no fim de junho, foi articulada por meio de reuniões com a Associação da Comunidade do Moinho. A entidade, segundo o Ministério Público de São Paulo, já serviu como ponto de armazenamento de drogas do PCC e atua em área controlada pela facção.

 

Documentos obtidos pelo portal mostram que o endereço da sede da associação, registrado na Receita Federal, é o mesmo onde a Polícia Civil apreendeu drogas como crack e maconha em uma operação de 2023. A associação é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Moja, conhecido como Léo do Moinho, preso e apontado como chefe do tráfico local. Alessandra também possui condenação por homicídio.

 

Dois dias antes da visita presidencial, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, esteve no local para articular o evento em que Lula anunciou um projeto de remoção das cerca de 900 famílias da favela para a criação de um parque.

 

Em nota, o ministro afirmou que a reunião teve como única pauta a solução habitacional para a comunidade. A Secretaria de Comunicação (Secom) reforçou que o diálogo com representantes comunitários faz parte de qualquer governo voltado à inclusão social e que a gestão federal atua com responsabilidade e respeito às normas institucionais.

 

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

 

Comente esta notícia