menu
06 de Agosto de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
06 de Agosto de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA MT Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 13:15 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 13h:15 - A | A

INFLUÊNCIAS DE FACÇÕES

Mendes relaciona espancamento de aluna em MT à influência de facções sobre adolescentes

Em vídeo publicado nesta quarta-feira (6), Mendes classificou o episódio como reflexo da “bandidolatria” que, segundo ele, tem se espalhado pelo país

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), atribuiu o espancamento brutal de uma aluna da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, à crescente influência das facções criminosas sobre os jovens.

 

Em vídeo publicado nesta quarta-feira (6), Mendes classificou o episódio como reflexo da “bandidolatria” que, segundo ele, tem se espalhado pelo país.

 

“O que vimos é a reprodução de uma lógica criminosa que tomou conta de parte da juventude brasileira. Essa idolatria ao crime, esse comportamento de imitar facções, é um mal real e urgente”, afirmou o governador ao comentar o caso que gerou forte comoção pública após a divulgação das imagens nas redes sociais.

 

O vídeo mostra a vítima, uma adolescente, ajoelhada, sendo agredida por outras meninas com socos, chutes, puxões de cabelo e golpes com pedaço de madeira, sem qualquer reação.

 

Segundo a Polícia Civil, a agressão foi planejada e praticada por quatro adolescentes, com idades entre 11 e 14 anos, como forma de punição interna dentro de um grupo que imitava regras de facções.

 

Três delas já foram internadas por determinação judicial; a quarta, de 11 anos, não pôde ser recolhida por conta do limite mínimo de idade previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

 

“Essas meninas terão tempo para refletir sobre o que fizeram. O caminho do crime só tem dois fins: cadeia ou morte. Cabe aos pais e à sociedade impedir que nossos jovens escolham essa estrada”, declarou Mendes. Ele também defendeu mudanças legislativas e reforço no combate às facções. “Vamos continuar apertando o cerco, como temos feito com o Programa Tolerância Zero aqui em Mato Grosso.”

 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Paulo Batista de Oliveira, as jovens envolvidas fazem parte de um grupo composto por cerca de 20 adolescentes que aplicavam castigos físicos como forma de controle e obediência entre si.

 

A polícia encontrou nos celulares das envolvidas vídeos de outras sessões de agressão. Em algumas famílias, foi identificada a ligação com integrantes de facções, o que pode ter influenciado diretamente o comportamento das menores.

 

A cena de violência, filmada e divulgada pelas próprias agressoras, evidenciou um ambiente de intimidação e silenciamento.

 

Durante todo o ataque, a vítima permaneceu passiva, sem tentar se defender ou fugir, o que ampliou a indignação da sociedade e das autoridades.

 

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que não descarta novos desdobramentos e responsabilizações.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia