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POLÍTICA MT Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 08:08 - A | A

Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 08h:08 - A | A

SEM VÔOS

Mauro Mendes tenta reverter suspensão de voos da Azul a partir de Cuiabá

A decisão da companhia aérea de interromper as operações para destinos como Alta Floresta, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Brasília e Maceió

ALISSON OLIVEIRA

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), declarou que buscará diálogo direto com a diretoria da Azul Linhas Aéreas para tentar impedir a suspensão de seis rotas que partem do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande.

 

A decisão da companhia aérea de interromper as operações para destinos como Alta Floresta, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Brasília e Maceió passa a valer já a partir do dia 1.º de julho.

 

Em entrevista à imprensa, Mendes afirmou que, nos próximos dias, pretende agendar uma reunião com a diretoria da Azul em Campinas, sede da empresa, para tentar reverter a decisão.

 

“Vamos fazer essa interlocução e tentar demovê-los dessa ideia de cortar voos do nosso Estado”, afirmou. Segundo ele, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico já havia iniciado tratativas durante sua ausência.

 

A suspensão foi anunciada pela concessionária Centro-Oeste Airports (COA), responsável pela gestão do terminal aéreo mato-grossense. A medida da Azul ocorre em meio a uma reestruturação financeira, depois de a companhia ter solicitado proteção judicial nos Estados Unidos no final de maio, em um esforço para conter despesas.

 

Empresários e passageiros expressaram preocupação, especialmente com o impacto nos deslocamentos a trabalho entre capitais como Cuiabá e Campo Grande.

 

Mendes destacou ainda que os voos que atendem Mato Grosso têm uma taxa de ocupação acima da média nacional, argumento que o Governo do Estado usará para reforçar seu apelo junto à companhia aérea.

 

Apesar de reconhecer que se trata de uma decisão de natureza privada, o governador garantiu que o Executivo estadual está disposto a colaborar com medidas que possam contribuir para a manutenção das rotas. “Se depender de algo do governo, o que nós possamos fazer, vamos abrir esse diálogo para tentar manter os voos”, concluiu.

 

 

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