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POLÍTICA MT Terça-feira, 08 de Julho de 2025, 09:09 - A | A

Terça-feira, 08 de Julho de 2025, 09h:09 - A | A

LEI PENAL PRECISA SER RIGIDA

Mendes defende revisão do Código Penal e acusa país de viver 'epidemia de impunidade'

Segundo ele, o Brasil enfrenta uma verdadeira “epidemia de impunidade”, agravada por um Código Penal ultrapassado, de 1940, que, segundo o próprio, não dialoga mais com os desafios impostos pela criminalidade moderna

ALISSON OLIVEIRA

 

Durante a cerimónia de posse de 125 novos policiais civis em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União) elevou o tom e antecipou o que promete ser uma das bandeiras centrais da sua provável candidatura ao Senado em 2026: a necessidade urgente de reformar a legislação penal brasileira.

 

Segundo ele, o Brasil enfrenta uma verdadeira “epidemia de impunidade”, agravada por um Código Penal ultrapassado, de 1940, que, segundo o próprio, não dialoga mais com os desafios impostos pela criminalidade moderna.

 

Em seu discurso, Mauro enfatizou que a sociedade brasileira parece ter se resignado perante a violência, perdendo a capacidade de se indignar diante da criminalidade.

 

 

 

Ao criticar a estrutura legal vigente, mencionou que muitos dos crimes atuais  especialmente os relacionados ao financiamento de facções  sequer existiam quando a lei foi criada.

 

“É preciso coragem para enfrentar essa realidade. Não podemos aceitar que criminosos ajam com liberdade porque perderam o medo do Estado”, afirmou.

 

O governador também comparou a realidade brasileira com países como Japão, Coreia do Sul e Portugal, que possuem baixíssimos índices de criminalidade. Ele defendeu penas mais duras e proporções punitivas ajustadas à gravidade dos delitos.

 

“Estive em países que são referência em segurança. Muitos adotaram medidas duras como prisão perpétua ou pena de morte. Não se trata de copiar, mas de enfrentar esse debate com seriedade”, declarou.

 

A fala de Mauro teve forte cunho político, mesmo ocorrendo num evento oficial. Sem mencionar nomes, criticou o que classificou como “frases de efeito” usadas no discurso público sobre segurança, cobrando ações práticas e reformas profundas.

 

“O Congresso precisa fazer sua parte”, concluiu, sinalizando que a sua campanha pode se apoiar não apenas na gestão de obras, mas também numa proposta de transformação estrutural do país.

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