Imagens: Midianews
Por Redação
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) voltou a defender, nesta segunda-feira (12), a criação de um cronograma fixo para o pagamento das emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Segundo ele, a medida traria mais previsibilidade para os municípios e permitiria que obras essenciais saíssem do papel a tempo de beneficiar a população.
Campos destacou que, atualmente, os repasses estão sob total controle do Poder Executivo, o que pode atrasar projetos fundamentais. Ele propõe que metade das emendas seja quitada até julho, com a outra metade liberada entre outubro e novembro.
“Se os recursos só forem pagos no final do ano, muitas obras não conseguirão ser executadas, como a reforma do posto de saúde em Curvelândia, para a qual destinei R$ 250 mil”, alertou.
O parlamentar recordou que, durante a presidência de Eduardo Botelho na Casa, havia um calendário para os pagamentos, prática que não foi mantida na atual gestão.
A proposta agora depende do aval do governador, como ressaltou também o atual presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), que se mostrou aberto à discussão.
Júlio ainda rechaçou a ideia de que os valores das emendas comprometam as finanças do Estado.
“O Estado arrecada bem. Cada deputado tem direito a R$ 27 milhões por ano, o que totaliza pouco mais de R$ 600 milhões. Isso representa apenas 2% do orçamento estadual, estimado em mais de R$ 50 bilhões para este ano”, argumentou.