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POLICIAL Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 16:49 - A | A

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CASO EM ANDAMENTO

Nery foi ameaçado dias antes de assassinato diz delegado

Segundo ele, dias antes de ser baleado em frente ao seu escritório em Cuiabá, o advogado confidenciou a uma pessoa próxima que havia recebido uma ameaça de morte

 

Por Redação 

 

O assassinato do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Renato Nery, ganhou novos contornos nesta segunda-feira (12), após revelações feitas pelo delegado Bruno Abreu, responsável pelas investigações.

 

Segundo ele, dias antes de ser baleado em frente ao seu escritório em Cuiabá, o advogado confidenciou a uma pessoa próxima que havia recebido uma ameaça de morte.

 

O nome da testemunha permanece sob sigilo, assim como detalhes do inquérito, que já ultrapassa oito mil páginas.

 

Nery foi alvo de um atentado a tiros no dia 5 de julho de 2024 e faleceu no hospital no dia seguinte, após ser atingido na cabeça. Ele ainda passou por uma cirurgia, mas não resistiu.

 

Conforme relatou o delegado Abreu, o advogado não demonstrava receio de que a ameaça se concretizasse, mesmo após o assassinato do colega Roberto Zampieri, ocorrido no fim de 2023. “Ele acreditava que não ousariam repetir esse tipo de crime com outro advogado”, afirmou.

 

O principal foco da investigação recai sobre um conflito fundiário no município de São Joaquim, área que Renato Nery havia recebido como forma de pagamento por serviços advocatícios.

 

Nos dias que antecederam sua morte, ele estudava transferir as terras para as filhas, o que pode ter acelerado os planos de seus algozes.

 

A Polícia Civil aponta o casal César Jorge Sechi e Julinere Goular Bentos, de Primavera do Leste, como os mandantes do homicídio, ambos já detidos.

 

Apesar das prisões, os delegados Bruno Abreu e Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), asseguram que a investigação está longe de terminar.

 

Eles acreditam que há outros envolvidos, possivelmente entre familiares dos acusados e até pessoas influentes no Poder Judiciário de Mato Grosso.

 

A disputa judicial em torno das terras, que remonta a 1988, é considerada o principal motivo do crime.

 

 

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