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POLÍTICA MT Sábado, 28 de Junho de 2025, 11:49 - A | A

Sábado, 28 de Junho de 2025, 11h:49 - A | A

IOF

Isolado, Emanuelzinho mantém apoio a Lula e apoia aumento de imposto

Na contramão, Emanuelzinho optou por seguir alinhado ao Palácio do Planalto, mesmo sob risco de desgaste com sua base eleitoral

Ana Barros

 

Em uma votação que evidenciou o racha entre o Palácio do Planalto e a bancada federal de Mato Grosso, o deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB), conhecido como Emanuelzinho, foi o único parlamentar do estado a votar a favor do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposto pelo Governo Federal.

 

A decisão do jovem deputado chamou atenção no cenário político regional, já que todos os seus colegas de bancada — Nelson Barbudo (PL), Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL), Coronel Assis (União), Gisela Simona (União), Juarez Costa (MDB) e Rodrigo da Zaeli (PL) — se posicionaram contrários à proposta do Executivo.

 

A medida, encampada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), visa elevar a arrecadação federal por meio da ampliação da alíquota do IOF, mas tem sido duramente criticada por parlamentares que consideram a carga tributária brasileira já excessiva. Para a maioria da bancada mato-grossense, a proposta representa mais um peso injustificável no bolso do cidadão, em um momento de crise fiscal e econômica.

 

Na contramão, Emanuelzinho optou por seguir alinhado ao Palácio do Planalto, mesmo sob risco de desgaste com sua base eleitoral. O voto solitário fortalece a percepção de proximidade entre o deputado e o governo Lula, o que pode ter implicações políticas importantes, especialmente diante das movimentações partidárias e alianças para as eleições de 2026.

 

A derrota no Congresso foi interpretada como um revés significativo para o Executivo, que já estuda acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter a decisão legislativa e manter a elevação do tributo.

 

Enquanto isso, a posição de Emanuelzinho sinaliza uma escolha estratégica — ou um erro de cálculo político — que pode repercutir nas urnas, principalmente em um estado majoritariamente contrário às políticas fiscais do atual governo federal.

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