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POLÍTICA MT Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 14:00 - A | A

Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 14h:00 - A | A

SESP NA INVESTIGAÇÃO

Governador ordena investigação sobre vazamento de relatório sigiloso que apura superfaturamento em emendas

A decisão atende a um requerimento do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB)

 

O governador Mauro Mendes (União) determinou à Secretaria de Segurança Pública que investigue com urgência o vazamento do relatório sigiloso da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

 

O documento trata de um suposto superfaturamento em emendas parlamentares destinadas por deputados estaduais para a compra de kits pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

 

A decisão atende a um requerimento do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB).

 

Em um documento assinado nesta quinta-feira (26), o governador cobrou providências imediatas para identificar a origem do vazamento.

 

“Ao secretário de Segurança para providências urgentes, para identificação do vazamento”, escreveu Mauro Mendes, de próprio punho.

 

No requerimento, Max Russi destacou que o relatório tem caráter sigiloso e ainda está em fase de apuração pelo sistema judiciário.

 

O vazamento, feito por meios extraoficiais, expôs parlamentares e colocou em risco o devido processo legal, o direito à ampla defesa e o equilíbrio institucional entre os Poderes.

 

Russi reforçou a necessidade de responsabilizar os autores do vazamento e evitar que episódios semelhantes voltem a acontecer.

 

O documento divulgado resultou de uma investigação da Polícia Civil que apura irregularidades na destinação de emendas parlamentares, e foi revelado pelo portal UOL.

 

Durante uma reunião na Assembleia Legislativa, o deputado Faissal Calil (PL), um dos investigados, criticou o que chamou de seletividade na apuração feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE).

 

Calil afirmou que a investigação tem focado apenas em um secretário, enquanto gestores anteriores teriam sido poupados de qualquer responsabilização.

 

Além de Faissal Calil, outros deputados estão sob investigação: Eduardo Botelho (União), Juca do Guaraná (MDB), Doutor João José (MDB), Alan Kardec (PSB), Gilberto Cattani (PL), Fábio Tardin (PSB), Ondanir Bortolini (PSD), conhecido como Nininho, Dr. Eugênio (PSB), Wilson Santos (PSD), Thiago Silva (MDB), Dilmar Dal Bosco (União), Júlio Campos (União), Carlos Avallone (PSDB) e Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá. 

 

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