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POLICIAL Quarta-feira, 07 de Maio de 2025, 09:02 - A | A

Quarta-feira, 07 de Maio de 2025, 09h:02 - A | A

ENTENDA

Médico que atirou em namorada é formado na Bolívia e atuou em cidades de MT

O crime aconteceu no último sábado (3), em Guarantã do Norte (MT), e, segundo o acusado, o disparo teria sido acidental

 

O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, que confessou ter atirado e matado a namorada Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, é formado em Medicina pela Universidade Cristã da Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra.

 

O crime aconteceu no último sábado (3), em Guarantã do Norte (MT), e, segundo o acusado, o disparo teria sido acidental.

 

Bruno concluiu o curso em 2020 e revalidou o diploma pela Universidade de Brasília. Ele possui registro no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM 13625-MT) desde maio de 2022, mas não possui nenhuma especialidade registrada.

 

Apesar de já ter atuado como servidor em Guarantã do Norte, a Prefeitura informou que o médico não possui mais nenhum vínculo com o município desde a gestão passada.

 

Ele também foi contratado como médico clínico em Matupá, entre março e agosto de 2023, em regime terceirizado.

 

A Polícia Civil confirmou que há em seu histórico uma medida protetiva solicitada por uma ex-namorada, com base na Lei Maria da Penha. Nas redes sociais, Bruno mantém seus perfis privados.

 

No Instagram, afirma ter sido aprovado em primeiro lugar em concurso público e, no Facebook, se descreve como uma pessoa altruísta e intelectual.

 

De acordo com o depoimento prestado à polícia, o casal voltava para casa quando a jovem teria pedido para dirigir e sentou-se no colo do médico.

 

Bruno afirmou que ambos haviam ingerido bebida alcoólica e que pegou a arma acreditando que estava desmuniciada. O disparo aconteceu nesse momento. Ele socorreu a vítima ao hospital, mas Ketlhyn não resistiu.

 

O caso gerou grande comoção e indignação nas redes sociais, especialmente pela diferença de idade entre os dois e pela posse de arma de fogo. Mensagens apontam a conduta do médico como irresponsável e lamentam o desfecho trágico do relacionamento.

 

A Justiça decidiu manter Bruno preso preventivamente enquanto as investigações continuam.

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