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POLICIAL Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 15:15 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 15h:15 - A | A

CAPTURADO

Foragido há nove anos por matar enteado em Portugal, homem é preso em Cuiabá

O crime, ocorrido em fevereiro de 2016, chocou o país europeu e mobilizou autoridades de ambos os lados do Atlântico. Agora, a Justiça brasileira deverá conduzir o julgamento

ALISSON OLIVEIRA

 

Após nove anos foragido, Joaquim Sousa Lara, acusado de assassinar o enteado Rodrigo Lapa, de 15 anos, em Portugal, foi preso nesta semana em Cuiabá, no bairro Tijucal.

 

O crime, ocorrido em fevereiro de 2016, chocou o país europeu e mobilizou autoridades de ambos os lados do Atlântico. Agora, a Justiça brasileira deverá conduzir o julgamento.

 

A confirmação da prisão foi dada por Pedro Proença, advogado que representa a família da vítima, em entrevista ao canal do site Correio da Manhã.

 

De acordo com ele, Joaquim nunca se escondeu verdadeiramente e viveu durante todo esse tempo na casa do pai, endereço bem conhecido no bairro Tijucal, em Cuiabá.

 

Rodrigo desapareceu e, dez dias depois, seu corpo foi encontrado em um terreno próximo à residência onde vivia com a mãe e o padrasto, na cidade de Portimão, em Portugal. Exames revelaram que o adolescente morreu por estrangulamento.

 

As investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma discussão após Joaquim acusar o jovem de furtar dinheiro para comprar um telemóvel de última geração.

 

Logo após o desaparecimento do enteado, Joaquim fugiu para o Brasil. Durante o processo, tentou evitar a responsabilização criminal alegando problemas de saúde mental, o que por anos travou o andamento do caso.

 

Na ocasião, seus advogados chegaram a apresentar documentos médicos tentando comprovar sua inimputabilidade.

 

Com a prisão, a Justiça brasileira já iniciou os trâmites para ouvir testemunhas que conviveram com a família.

 

Segundo o advogado, as provas reunidas pela Polícia Civil são contundentes e deixam pouca margem para dúvidas sobre a autoria do crime. A expectativa agora é de que, após quase uma década, a família de Rodrigo finalmente encontre justiça.

 

 

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