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POLICIAL Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 12:05 - A | A

Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 12h:05 - A | A

AUXILIOU NA SEPARAÇÃO

Em depoimento, ex-mulher de acusado confirma relação com ex-jogado da Seleção Brasileira e detalha dinâmica do crime

Ex-jogador da Seleção mantinha relacionamento com a mulher há cerca de um mês; arma usada no homicídio pertencia a Idirley Pacheco

Valéria Domingo

 

A ex-mulher de Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, prestou depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e confirmou que mantinha um relacionamento com o ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, conhecido como “Boi”, assassinado no dia 10 de julho.

 

De acordo com o delegado Caio Albuquerque, responsável pelo caso, o envolvimento entre a mulher e a vítima teve início cerca de um mês antes do crime. Everton, segundo o depoimento, era próximo da família por laços religiosos e passou a ajudá-la durante o processo de separação conjugal — situação que, segundo ela, era desconhecida por Idirley.

 

“Há cerca de um mês a vítima aparece no contexto familiar. Ele era ligado por vínculos religiosos, aí foi apresentado para ela e pouco depois se dispõe a auxiliar na separação do casal. Ainda nesse mês ocorre essa aproximação mais íntima dos dois”, afirmou o delegado.

 

No dia do homicídio, as duas caminhonetes Amarok se encontraram. Em determinado momento, o veículo parou bruscamente e Idirley desceu com pertences da filha para transferi-los para a caminhonete da ex-mulher e ele se dirigiu ao veículo onde estava a vítima "Boi". De forma repentina, levantou a camisa, sacou uma arma, entrou no banco traseiro e apontou o revólver para a cabeça do ex-atleta, antes de fugir do local.

 

Segundo a mulher, a arma usada no crime pertencia ao próprio Idirley e era mantida para defesa em áreas rurais. Ela também relatou que vivia em um relacionamento marcado por controle e opressão: era proibida de trabalhar ou estudar, o que motivou a decisão de se separar.

 

O caso segue sob investigação da DHPP.

 

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