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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 08:46 - A | A

Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 08h:46 - A | A

ALERTA DE CRIMES

Zanin alerta para ameaça sem precedentes de grupo armado envolvido no assassinato de advogado

A declaração do ministro foi tornada pública após a deflagração da Operação Sisamnes, que resultou na prisão de cinco suspeitos

ALISSON OLIVEIRA

 

Em uma decisão contundente, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou a gravidade excepcional das ações do grupo armado autodenominado Comando C4  sigla para Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos.

 

A organização é investigada pela Polícia Federal como responsável por uma série de crimes de elevada complexidade e periculosidade, incluindo o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023, em Cuiabá.

 

A declaração do ministro foi tornada pública após a deflagração da Operação Sisamnes, que resultou na prisão de cinco suspeitos, entre eles o empresário Aníbal Manoel Laurindo, apontado como mandante do homicídio.

 

Segundo a PF, Laurindo teria contratado o grupo para eliminar Zampieri, motivado por um suposto esquema de venda de decisões judiciais e vazamento de informações confidenciais.

 

Durante as diligências, foram apreendidas armas e documentos que indicam o alto nível de organização e sofisticação da quadrilha.

 

Uma tabela apreendida em fases anteriores da operação detalhava os valores cobrados para a execução de ações criminosas: espionagem de civis custaria R$ 50 mil, enquanto ministros ou membros do Judiciário seriam alvos por até R$ 250 mil.

 

Esses dados demonstram o planejamento minucioso e a estrutura militar do grupo, composta por membros ou ex-integrantes das Forças Armadas.

 

Na decisão judicial, Zanin enfatizou que “a letalidade potencial da organização é imensurável”, e alertou para os riscos de manter os suspeitos em liberdade. Ele reforçou que a Suprema Corte precisa agir com urgência diante da magnitude da ameaça representada pelo Comando C4.

 

Apesar da gravidade dos indícios, o ministro sublinhou que ainda não se deve formular juízo de culpa definitivo, mas os elementos colhidos até o momento evidenciam a capacidade de ação e o poderio bélico do grupo.

 

As investigações continuam, com foco na identificação de outros possíveis envolvidos e na extensão das operações criminosas orquestradas pela organização, cuja estrutura impressiona até mesmo os órgãos de segurança pela precisão e nível de infiltração.

 

 

 

 

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