menu
11 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
11 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

JUDICIÁRIO Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 16:34 - A | A

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 16h:34 - A | A

ATROPELADA POR UMA BEZERRA

Senador Wellington Fagundes é condenado a indenizar estudante ferida por bezerra

Justiça determinou pagamento de R$ 3 mil por danos morais; jovem sofreu fratura ao ser atacada por animal supostamente pertencente ao parlamentar

Da Redação

 

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) foi condenado a pagar R$ 3 mil por danos morais a uma estudante que sofreu um acidente ao ser atacada por uma bezerra em Juscimeira (a 164 km de Cuiabá). A decisão foi proferida na última segunda-feira (7) pelo juiz Alcindo Peres da Rosa, da Vara Única do município.


O caso ocorreu em 2019. Segundo os autos, Jayane Aline Oliveira do Carmo caminhava em direção à escola quando foi surpreendida por uma novilha solta na rua. Ao tentar fugir, foi atingida nas costas pelo animal e caiu no chão, sofrendo uma fratura exposta no punho direito.


Ainda de acordo com a estudante, um funcionário do senador chegou a oferecer duas cestas básicas como forma de ajuda, mas teria negado responsabilidade, tratando o ocorrido como uma “fatalidade”. Sem acordo, a família procurou a Justiça.


Na sentença, o juiz destacou que a responsabilidade do dono do animal é objetiva, conforme o artigo 936 do Código Civil — ou seja, não é necessário comprovar culpa para que haja obrigação de indenizar.


“Ficou comprovado que houve negligência no cuidado com o animal, que estava solto na rua e provocou o acidente. A situação causou sofrimento físico e psicológico à vítima, caracterizando o dano moral”, escreveu o magistrado.


Além da indenização, Fagundes também foi condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação.


Por meio de nota, o senador afirmou que o acidente ocorreu há cinco anos e que, na época, prestou toda a assistência necessária à jovem, “mesmo sem provas de que a bezerra era de sua propriedade”. Ele disse ainda que vai analisar a decisão e, caso seja mantida, irá cumpri-la. “O mais importante é que a jovem está bem de saúde e trabalhando”, concluiu.

 

 

 

Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia