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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 09:13 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 09h:13 - A | A

SUPOSTA ESPIONAGEM

PF não indicia Bolsonaro no inquérito da Abin Paralela

Carlos Bolsonaro e Ramagem estão entre os formalmente indiciados; caso segue para decisão da PGR

Da Redação

 

A Polícia Federal concluiu o inquérito que apura o suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e apontou indícios de crime por parte do ex-presidente. Apesar disso, Bolsonaro não foi formalmente indiciado. Segundo a corporação, a decisão se deu porque o ex-chefe do Executivo já responde a outro indiciamento por organização criminosa, crime que também seria atribuído a ele neste caso.

 

A lista de indiciados, mantida sob sigilo, inclui o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal e ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (PL-RJ) e outras autoridades e servidores públicos. A investigação aponta que a Abin teria sido utilizada para monitorar opositores políticos e atender a interesses pessoais por meio do uso do software espião FirstMile, especialmente em 2020.

 

A apuração da PF também atingiu nomes ligados à atual gestão da agência. O diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa — indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —, e o ex-número dois do órgão, Alessandro Moretti, foram formalmente indiciados.

 

Cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar o caso e decidir se apresenta denúncia contra os envolvidos, independentemente de estarem na lista de indiciados.

 

Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro criticou a decisão e insinuou motivação política. “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência”, escreveu o vereador.

 

 

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