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ECONOMIA Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 15:29 - A | A

Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 15h:29 - A | A

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Frederico Müller Coutinho revela sua trajetória e a construção de seu grupo financeiro na Record News

Ele contou como a entrada no ramo de eventos, em parceria com empresários como Marcelo Marini, o ajudou a capitalizar e impulsionar novos investimentos.

 

“A margem alta perdoa os erros; a baixa, te mata”. Com essa frase, o empresário Frederico Müller Coutinho definiu a essência da sabedoria empreendedora construída ao longo de uma trajetória marcada por riscos, crises severas e reinvenções ousadas. Presidente da Müller Coutinho Holding e Participações e CEO do jornal Folha do Estado, ele foi o convidado do quadro Cenário Business, exibido na noite desta terça-feira (10) no programa Mato Grosso News, da Record News Mato Grosso (canal 7.1). A entrevista, conduzida pela apresentadora Adriéllen Ramos, foi uma verdadeira aula de resiliência e visão de mercado.

 

“Eu comecei com R$ 4 mil que meu pai me emprestou, mas o que mais me moveu foi entender a dinâmica do negócio e acreditar que poderia crescer a partir dali”, revelou o empresário logo no início da conversa, ao lembrar dos primeiros passos dados ainda aos 18 anos de idade. Ele contou como a entrada no ramo de eventos, em parceria com outros empresários da época, o ajudou a capitalizar e impulsionar novos investimentos.

 

Mas o que parecia o começo de uma ascensão imbatível logo se chocou com a realidade do Brasil. “O país entra em crise de forma cíclica. Em 2002, o mercado colapsou e eu fui arrastado por essa maré. Foi a primeira vez que tive que recuar”, admitiu, sobre a decisão de encerrar atividades e migrar para o setor de serviços, onde fundou a FMC Assessoria de Cobrança, que cresceu até alcançar 200 funcionários.

 

Em um dos momentos mais reveladores da entrevista, Frederico explicou por que decidiu investir no setor de comunicação — algo que muitos consideravam arriscado, dada a transição do impresso para o digital.

 

“As pessoas pararam de circular, de ir até as lojas. Eu entendi que o mundo não voltaria mais ao formato analógico e mergulhei no digital. Comunicação é paixão, mas precisa ser estratégica”, disse.

 

Foi assim que nasceu a versão digital da Folha do Estado, que saltou de zero acessos em 2021 para mais de 100 milhões de acessos nas plataformas digitais em apenas três anos.

 

“Não queríamos depender de loja aberta, queríamos um modelo escalável, que funcionasse mesmo com o mundo parado”, afirmou.

 

Ao falar sobre a Müller Coutinho Holding, Frederico explicou que o grupo hoje reúne ativos imobilizados, créditos judiciais, participação em empresas e startups, sempre com foco em reorganização e liquidez. “Organizamos ativos e passivos com base na viabilidade de cada negócio. É como reestruturar um quebra-cabeça de oportunidades e riscos”, resumiu.

 

Além da comunicação, o grupo mantém atuação em consultorias, gestão de ativos financeiros,  serviços ambientais e participaçoes em diversos setores, inclusive entretenimento, com a ajuda da esposa, Andréa, que também participou da entrevista. “Ela deu sequência em nossa plataforma de serviços jurídicos, a qual eu a auxiliei na reestruturação para alcançar um porte maior, entrando em um novo momento, em um porte maior", destacou.

 

Frederico não escondeu que, sem fé, não teria conseguido dar a volta por cima após a devastadora crise de 2020. “A fé é o que te mantém de pé quando o plano falha. Se não houvesse uma crença forte de que era possível reverter aquilo, talvez eu não estivesse aqui agora”, declarou.

 

Mas ele também foi direto com os que sonham empreender: “Não entre só com paixão. Entre com um plano. A falta de caixa quebra empresas, não a falta de vendas”. E completou com um conselho raro e valioso: “Escolha mercados onde a margem é alta e a concorrência especializada é baixa. Isso te dá fôlego para errar, aprender e continuar vivo. Margem alta perdoa. Margem baixa, te mata”.

 

Confira a entrevista:

 

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Uma admiradora 11/06/2025

Além de bonito é competente.

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