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ECONOMIA Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 16:03 - A | A

Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 16h:03 - A | A

MERCADO DE TRABALHO

Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre de 2025, mas segue em nível historicamente baixo

Apesar do aumento trimestral, essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em março desde o início da série histórica, em 2012

METRÓPOLES

 

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (30/4). O número representa um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024 (6,2%), mas segue 0,9 ponto abaixo da taxa registrada no mesmo período do ano passado (7,9%).

Apesar da alta, trata-se da menor taxa de desocupação para um 1º trimestre desde 2012, ano de início da série histórica da pesquisa. O recorde anterior era de 7,2%, registrado em março de 2014.

A elevação da taxa foi puxada pelo aumento da população desocupada, que cresceu 13,1% no trimestre (mais 891 mil pessoas), totalizando 7,7 milhões de desempregados. Ao mesmo tempo, o número de pessoas ocupadas recuou 1,3%, o que significa que o país perdeu 1,3 milhão de postos de trabalho, com um total de 102,5 milhões de brasileiros empregados.

No ano, porém, o número de desempregados caiu 10,5% — são 909 mil pessoas a menos em relação ao mesmo trimestre de 2024.

A força de trabalho total no país chegou a 110,2 milhões de pessoas, uma queda de 0,4% ante o trimestre anterior

 Outros destaques da pesquisa:

  • Nível de ocupação: 57,8%

  • População subutilizada: 18,5 milhões (15,9%)

  • População desalentada: 3,2 milhões

  • Empregados com carteira no setor privado: 39,6 milhões

  • Empregados sem carteira: 13,5 milhões

  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões

  • Taxa de informalidade: 38% (38,9 milhões de pessoas)

  • média bate novo recorde

O rendimento médio habitual do trabalhador subiu para R$ 3.410, o maior valor já registrado na série histórica. O aumento foi de 1,2% no trimestre e 4% no ano. As maiores altas foram registradas nos setores de:

  • Agricultura, pecuária, pesca e aquicultura: +4,1%

  • Administração pública, saúde e educação: +3,2%

A massa de rendimento ficou em R$ 345 bilhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior.

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