A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, nesta sexta-feira (30), que a bandeira tarifária vermelha será acionada em todo o país a partir de junho, o que acarretará aumento direto na conta de luz dos consumidores.

A medida, tomada em resposta à redução do volume de chuvas e à chegada do período seco, vai gerar uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.

Com esta decisão, o valor da energia elétrica subirá consideravelmente, impactando tanto residências quanto estabelecimentos comerciais.

Em abril, vigorava a bandeira verde, sem acréscimos; em maio, passou para a amarela, e agora, com o novo alerta vermelho, o cenário é ainda mais crítico.

Segundo a Aneel, a estiagem reduziu drasticamente a capacidade de produção das usinas hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil, o que obrigou o sistema elétrico a recorrer a alternativas mais caras, como as termoelétricas.

O anúncio gerou reações entre especialistas do setor e consumidores, que já enfrentam dificuldades financeiras diante de outros aumentos recentes. A previsão é que, se as chuvas continuarem escassas, a bandeira vermelha poderá permanecer ativa por mais meses.

A nova tarifa começa a valer já no dia 1º de junho. 

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