menu
24 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
24 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

BRASIL Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 11:11 - A | A

Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 11h:11 - A | A

CARTEIRADA

Sargento dá voz de prisão a capitão após confusão em patrulhamento; veja vídeo

Segundo relato, o oficial tentar intimidar e “dar carteirada” nos policiais que faziam patrulhamento em frente a uma loja da família do capitão

 

Um episódio inusitado e tenso envolvendo dois policiais militares do Distrito Federal chamou atenção e segue sob investigação interna. Um sargento da Polícia Militar do DF deu voz de prisão a um capitão da própria corporação durante uma abordagem registrada em vídeo no dia 19 de abril deste ano, na Cidade do Automóvel.

O sargento Sérgio Prado abordou o capitão Sérgio Pimentel após, segundo relato, o oficial tentar intimidar e “dar carteirada” nos policiais que faziam patrulhamento em frente a uma loja da família do capitão. No vídeo, com pouco mais de um minuto de duração, Prado exige que o oficial apresente sua identidade funcional. Como resposta, Pimentel teria mostrado apenas a carteira de habilitação digital no celular.

“Se você for policial, era para ter vergonha. Eu teria vergonha de dizer que é policial, ameaçar outro policial e não ter a identidade funcional; sendo que é obrigado a andar com a funcional”, disse o sargento durante a abordagem.

A Corregedoria da PMDF foi acionada, e as partes encaminhadas para esclarecimentos. No depoimento, Pimentel alegou que não portava o documento funcional porque não estava armado no momento. O capitão ainda solicitou medidas protetivas, alegando se sentir intimidado e perseguido por Prado, além de temer pela segurança da esposa.

Segundo o sargento, o capitão ficou encarando e gesticulando para os policiais durante o patrulhamento, chegando a ameaçar um dos soldados — o que motivou a voz de prisão. Outros militares que estavam no local confirmaram a versão de Prado, relatando que Pimentel não se identificou como capitão, apenas como policial.

Uma funcionária da loja da família de Pimentel também prestou depoimento, afirmando que a presença ostensiva de viaturas da PMDF no local é constante e feita de maneira intimidadora.

Em nota oficial, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que um cidadão que se identificou como policial militar foi abordado, mas não apresentou documento funcional de imediato. Diante da situação, o Comando de Policiamento Urbano foi acionado e as partes encaminhadas à Corregedoria para registro e apuração.

“A PMDF reitera o compromisso com a transparência, a legalidade e o respeito a todos os seus integrantes, assegurando que os procedimentos seguirão os trâmites institucionais adequados”, completou a corporação.

 

 

O caso segue sob investigação administrativa.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia