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ARTIGOS Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 16:25 - A | A

Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 16h:25 - A | A

Brasil: O gigante de potencial, ajoelhado pela má política

O Brasil é uma nação abençoada pela natureza, com seus 8,5 milhões de quilômetros quadrados e uma população de cerca de 220 milhões de almas, poosui terras férteis, recursos hídricos abundantes, um clima favorável e um subsolo repleto de riquezas minerais inexploradas – ouro, diamantes, nióbio, petróleo e outros. Somos líderes mundiais na produção de alimentos, destacando-nos em grãos e carnes. Diante de tanta opulência natural, como entender o paradoxo de um país mergulhado em estagnação econômica, pobreza social e instabilidade institucional? A resposta, para muitos, ecoa em uníssono: o maior problema do Brasil reside na má qualidade de seus políticos.

 

O espetáculo dos pinóquios e a cegueira coletiva se torna teatro e o povo, plateia nessa ré-pública de faz de conta, isso em pleno século XXI. O Brasil continua encenando um drama cívico que mais se assemelha a uma ópera grotesca, bizzara, do que a uma democracia madura. No palco dessa tragicomédia tropical, os protagonistas são os "Pinóquios de paletó", políticos cuja relação com a verdade é meramente decorativa. Seus discursos inflamados, populistas e cuidadosamente roteirizados escondem realidades incômodas: corrupção, ineficiência, interesses privados e desprezo pelo bem comum.

 

Mas o que torna esse espetáculo ainda mais perverso é a cegueira coletiva de parte significativa da população. Um comportamento que beira o fanatismo político, no qual a razão é substituída pela paixão cega e pela idolatria a líderes e partidos, mesmo quando os fatos denunciam suas falhas morais e administrativas.

 

A exceção de parlamentares verdadeiramente comprometidos com o progresso – que, felizmente, existem e honram o povo – é ofuscada por uma maioria que se comporta, segundo a percepção popular e a divulgação jornalística, como "figurantes de luxo". Muitos representantes eleitos, em vez de servirem ao povo, parecem utilizar o poder para atender a interesses pessoais e partidários.

 

Projetos estratégicos, cruciais para o desenvolvimento, como a Ferrogrão, a exploração de riquezas minerais ou a industrialização de insumos agrícolas, são abandonados ou desprezados. Pressões ideológicas, acordos internacionais desfavoráveis ou pura negligência administrativa sacrificam o futuro do país no altar de interesses menores. Como é possível, por exemplo, que o Brasil, gigante da produção agrícola, seja refém da importação de aproximadamente 85% dos fertilizantes e defensivos que utiliza? Essa dependência nos torna vulneráveis a oscilações externas e chantagens comerciais, fruto de uma falta de visão estratégica e da submissão de decisões técnicas a interesses políticos partidários.

 

O Brasil, sob a liderança de um presidente que se declara de “esquerda”, tem manifestado simpatia explícita por regimes autoritários como Irã, China e Rússia. Esses países possuem características comuns alarmantes: concentração de poder, repressão à oposição, controle da mídia, censura e supressão de direitos civis. Tais práticas afrontam diretamente os princípios democráticos consagrados na Constituição Federal brasileira e representam um verdadeiro tapa na cara da nossa história e do povo brasileiro.

 

Enquanto celebra alianças com nações onde a liberdade é uma exceção, o atual governo brasileiro adota internamente uma política assistencialista deliberada — frequentemente interpretada como populismo disfarçado. Trata-se de uma estratégia que favorece o imediatismo, trocando projetos de longo prazo, como educação de qualidade, geração de empregos e desenvolvimento econômico, por ganhos de popularidade a curto prazo.

 

Uma política que, ao invés de empoderar o cidadão, o acomoda — estimulando o ócio e o parasitismo sob a promessa de benesses constantes.

 

O nosso país precisa, com urgência inadiável, de uma renovação política profunda. E essa renovação não se limita a nomes, mas a um compromisso inabalável com o caráter, com uma visão de futuro ambiciosa, com a competência técnica e, acima de tudo, com o bem comum. Isso não está vinculado a um partido "A" ou "B", pois, como bem sabemos, figurantes de luxo e possíveis marginais podem estar em qualquer espectro político.

 

É imperativo que o Brasil desperte desse conformismo. Precisamos parar de escolher e torcer por um político como se torce por um time de futebol. O futuro do Brasil depende da nossa capacidade de exigir e eleger quem realmente se importa com o povo de pé, e não de joelhos.

 

Naime Márcio Martins Moraes – advogado e professor universitário

 

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Naime Márcio Martins Moraes

 

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N 21/06/2025

Alícia Duarte, muito obrigado por ler. Sua pergunta é muito difícil de responder, mas poço lhe sugerir que ao escolher um candidato ou candidata, procure saber sua história, seus princípios, seus valores, mesmo assim não há garantias de que farão a coisa certa. Na Bíblia tem muitos exemplos de reis que foram bons aos olhos de DEUS e também muitos reis maus. No mundo inteiro é assim, mas em alguns países onde os eleitores possuem maior nível de escolaridade, lá acertam mais em suas escolhas e o poder judiciário aplica a justiça. No Brasil quem decide a eleição são pessoas de muito baixo nível de escolaridade que pouco se importam com o resultado. Mas o IMPORTANTE é votar consciente com responsabilidade e torcer para dar certo. Abraços

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Alicia Duarte 18/06/2025

Ola .Bom dia Eu concordo com tudo isso que voce falou. Mais qual esse homem ou mulher que iremos votar para mudar esse Pais ?Eu concordo com o Senhor . Mais todos que ja passaram por Administrar esse Pais e a mesma coisa. Se o senhor tiver algum nome.serio me diga , por favor.

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2 comentários