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ARTIGOS Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 17:23 - A | A

Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 17h:23 - A | A

POR NAIME MÁRCIO MARTINS MORAES

Ferrogrão: O Futuro Barrado pelo SISTEMA

Naime Márcio Martins Moraes

 

Depois de viajar pela rodovia da morte – BR 163 e ouvir a indignação das pessoas, fila de caminhões intermináveis, ouvindo as pessoas nas paradas aqui e acolá, me deparai com mais um fiasco dos “representantes do povo”, figurantes de luxo e de um Presidente que
debocham do povo.

 

É isso, enquanto a Ferrogrão, ferrovia com o objetivo de conectar o norte do Mato Grosso ao porto de Miritituba (PA) representa uma alternativa viável, segura e sustentável ao escoamento da produção agrícola brasileira está travada por disputas políticas e inércia institucional, o país perde competitividade, empregos e a chance de se modernizar. A obra que pode reduzir custos logísticos em até 40% está parada há mais de cinco anos pelo STF.

 

A construção da Ferrogrão é um projeto que transcende a esfera econômica, impactando diretamente a qualidade de vida e a sustentabilidade ambiental. A BR-163, conhecida como "rodovia da morte" devido ao intenso tráfego de caminhões e aos acidentes frequentes, seria
significativamente desafogada com a implementação da ferrovia. Isso não só aumentaria a segurança nas estradas salvando vidas, mas também reduziria o tempo de viagem e o desgaste dos veículos, gerando economias substanciais para o setor de transportes e a diminuição
emissão de CO2.

 

Essa morosidade judicial gera incerteza e prejuízos. Paralelamente, o Congresso Nacional, que deveria atuar como um baluarte da legislação e do progresso, parece estar em um estado de letargia, sem tomar as medidas necessárias para destravar a obra.

 

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) tem sido um dos principais opositores da Ferrogrão. Esse partido com a penas 14 representantes tem se destacado por usar o STF para tentar reverter decisões aprovovadas pela maioria do Congresso, ou seja, parece que a minoria está mandando nesse país “democrático”. No processo da Ferrogrão, os argumentos apresentados são considerados frágeis e insubsistentes por muitos especialistas. O fato de o Congresso ter aprovado a legislação que ampara a Ferrogrão sugere que as supostas
inconstitucionalidades já poderiam ter sido corrigidas ou debatidas internamente.

 

Essa inércia e o excesso de judicialização não afetam apenas a Ferrogrão. Outras pautas cruciais para o desenvolvimento do Brasil, especialmente no agronegócio, também estão paralisadas. Um exemplo notável é a exploração de fertilizantes, um setor no qual o Brasil
depende de até 85% de importações. A falta de avanço nessas áreas compromete a soberania nacional e a capacidade do país de se desenvolver de forma autônoma.

 

Enquanto isso, o governo federal intensifica sua retórica populista, sem entregar soluções reais. Promove discursos de enfrentamento entre “ricos e pobres”, critica o Parlamento e diz defender os mais vulneráveis, mas mantém sigilo sobre gastos públicos, rombos nas estatais como INSS e Correios, e favorece interesses financeiros de grandes bancos.

 

Ministros sob investigação, escândalos administrativos e gastos questionáveis se acumulam. Até parte da grande imprensa, antes aliada, já começa a se afastar da narrativa oficial, alertando para contradições graves entre o discurso e a prática.

 

Em paralelo, a aproximação com regimes autoritários como Cuba, Venezuela, China, Rússia e Irã, esse último onde as mulheres tem metade dos direitos dos homens e são executadas, por causa de um simples véu, acende um alerta vermelho sobre os rumos diplomáticos do país.

 

É hora de o cidadão brasileiro acordar. A próxima eleição não pode repetir os erros do passado. Não se pode mais votar em figuras decorativas, herdeiros políticos ou representantes de máquinas partidárias ultrapassadas, ou sombra de outro político. O Brasil precisa de líderes técnicos, sérios e com coragem para romper com a cultura da paralisia institucional.

 

Naime Márcio Martins Moraes- Advogado e Professor Universitário

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LUIZ EDUARDO DE ARRUDA 10/07/2025

É muito simples resolver o vai prosseguimento do andamento das obras do Ferrogrão: É só o excelentíssimo governador de Mato Grosso promover as alterações no projeto da ferrovia que foram exigidos pelo ministério do Meio ambiente para aprovação do Projeto Só isso. Mas NN prefere não alterar o projeto e ficar culpando o Ministério do Meio ambiente pela não aprovação de projeto inicial Quer aprovar na marra um projeto inicial que há foi rejeitado Acha que o Ministério do Meio ambiente é igual a SENA MT onde aqui não manda nada, onde ele pode destruir o morro de Santo Antônio impunemente. Ficar culpando o governo federal pela incompetência e inavao do governo de MT é jogar para a galera. Acha que vai continuar enganando o povo de MT até quando?

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1 comentários