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ARTIGOS Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 10:00 - A | A

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 10h:00 - A | A

POR NAIME MÁRCIO MARTINS MORAES

A FATURA CHEGOU: quando a democracia vira disfarce para autoritarismo

A conta pela estupidez chegou, TRUMP não está para bricadeira, taxou logo em 50% as operações com o Brasil que já não é visto como um país democrártico, mas ao contrário uma ameaça a democracia que persegue opositores.

 

O Brasil está diante de uma crise institucional e moral muito mais profunda do que simples polarização política. A narrativa de “pobres contra ricos” promovida pelo atual governo não passa de uma cortina de fumaça para encobrir alianças espúrias, ameaças à liberdade de expressão, e o desmonte progressivo da democracia brasileira.

 

Logo nos primeiros meses de seu mandato, o presidente Lula recebeu com honras de chefe de Estado o ditador Nicolás Maduro, mesmo com um mandado de prisão internacional contra ele, expedido por agências dos EUA. O gesto foi uma afronta à diplomacia democrática. Em seguida, o presidente brasileiro passou a tecer elogios a regimes opressores, como China, Irã, Cuba e Rússia. Falando em relação à China, Lula chegou a declarar: “A China tem uma forma de governar que serve de exemplo para o mundo.”

 

E ele não está sozinho. O ministro Gilmar Mendes, do STF, também se mostrou admirador do modelo chinês. Em palestra pública, afirmou: “Precisamos olhar para a China. Lá existe regulação de plataformas e isso é uma referência para o Brasil.”

 

Referência de quê? De censura estatal? De vigilância constante? De repressão política e prisão de dissidentes? Onde cristãos são presos por professar a fé e onde minorias étnicas sofrem perseguição sistemática, virou inspiração para os governantes e ministros do Brasil?

 

Pior ainda é o uso de frases bonitas e vazias para justificar medidas perigosas. A ministraCármen Lúcia, por exemplo, afirmou: “A liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, abrindo precedentes para que qualquer opinião contrária seja tratada como “agressão” e criminalizada, ela também comentou sobre a necessidade de impedir que "213 milhões de pequenos tiranos" dominem os espaços digitais no Brasil, defendendo a responsabilização das plataformas digitais pelas postagens ilegais feitas por seus usuários. Qualquer opinião
divergente é classificada como “discurso de ódio”. A crítica legítima virou crime. A discordância, subversão. 

 

Enquanto isso, a primeira-dama Janja, sem qualquer mandato ou autoridade legal, extrapola o papel tradicional de primeira-dama e levanta questionamentos sobre legalidade, transparência e respeito ao dinheiro público, se envolve ativamente em questões de Estado.

 

Já a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em rede social: “As redes sociais precisam ser controladas. Não podemos deixar o discurso de ódio dominar o debate público.” O problema é que, para esse grupo, qualquer opinião divergente é classificada como “discurso de ódio”. A crítica legítima virou crime. A discordância, subversão.

 

Do lado da oposição, a fraqueza é evidente. Muitos bolsonaristas se escoram na sombra do ex-presidente apenas por conveniência, buscando vantagens eleitorais. São poucos os que realmente possuem princípios inegociáveis. A maioria surfa na onda, sem projeto de país, sem estrutura, sem coragem, de pouca ou nenhuma qualidade. A direita ainda não aprendeu que indignação nas redes sociais não substitui ação política estruturada.

 

Enquanto isso, os lulistas apaixonados defendem governos que perseguem a comunidade LGBTQI+ e tratam mulheres como inferiores, e ainda assim se dizem “progressistas”. Protestam contra democracias, mas abraçam ditaduras. A hipocrisia ou a ignorância é tamanha que, enquanto o governo brasileiro denuncia Israel por se defender, aplaude o Hamas, um grupo reconhecido internacionalmente como terrorista.

 

E o povo? É quem vai pagar a conta. A classe média que financia o Estado, que trabalha de sol a sol, que paga escola particular, plano de saúde, consórcio do carro e a prestação da casa será tributada, vigiada, censurada e humilhada. Os ricos de verdade, esses, continuarão protegidos em suas blindagens fiscais. Será que o Brasil ser como Cuba ou Venezuela? O povo será mantido na miséria, apenas como massa de manobra para alimentar discursos de "justiça social" que não passam de manipulação política.

 

E tudo isso ocorre enquanto a justiça brasileira impõe condenações de até 17 anos de prisão a idosos e mulheres que nunca maunuseram uma arma na vida, por participarem de manifestações, e ao mesmo tempo traficantes e criminosos perigosos recebem penas brandas e liberdade provisória. Dois pesos, duas medidas. Justiça seletiva.

 

Algumas acusações contra Bolsonaro beiram o ridículo. Um dos processos mais absurdos, risível, é o da “importunação das baleias”, uma aberração jurídica que parece ter saído de um roteiro de comédia, mas que mostra o uso descarado das instituições para fins políticos.

 

No fim das contas, a pergunta que resta é: o governo atual está destruindo a democracia por convicção ideológica ou por incompetência mesmo?

 

Talvez seja uma mistura dos dois. E como diz o ditado: Cutucaram a onça com vara curta.” E agora o povo brasileiro vai pagar a conta com mais impostos, custo de vida mais alto, menos liberdade, mais censura e uma justiça que pune quem discorda e protege quem bajula. 

 

É o Brasil envergonhando a própria democracia. E, nesse cenário, não há vencedores. Só perdedores. Inclusive você lulista e bolsonarista.

 


Naime Márcio Martins Moraes – Advogado e professor universitário

 

 

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Naime Márcio Martins Moraes

 

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CELIA MARIA DE JESUS 11/07/2025

Conversa fiada. O Trump está interessado em outra coisa. Tem nada a ver com Bolsonaro. Acredite quem quiser.

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