Há 31 anos, o Brasil e o mundo assistiam, incrédulos, à última volta de Ayrton Senna na Fórmula 1. O dia 1º de maio de 1994 ficou marcado por um dos episódios mais tristes do automobilismo mundial: a morte do tricampeão mundial durante o Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola, na Itália.
Na volta 7 da corrida, o piloto brasileiro perdeu o controle de sua Williams FW16 na curva Tamburello e colidiu violentamente com uma barreira de concreto. O impacto causou um trauma craniano grave — resultado da fratura na base do crânio e de uma peça da suspensão que perfurou seu capacete, atingindo sua cabeça. A morte encefálica foi confirmada ainda no mesmo dia.
Investigações posteriores revelaram que a barra de direção do carro havia passado por uma adaptação, com uma solda considerada frágil. A falha mecânica pode ter sido um dos fatores determinantes do acidente fatal, segundo laudos periciais da Justiça italiana.
Senna, que havia começado no kart aos 13 anos, construiu uma carreira brilhante, com 161 largadas, 41 vitórias, 80 pódios e 65 pole positions. Seus títulos mundiais em 1988, 1990 e 1991, todos pela McLaren, o consolidaram como um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1.
A tragédia em Ímola também marcou um fim de semana sombrio para o esporte. No sábado anterior à corrida, o austríaco Roland Ratzenberger faleceu durante os treinos classificatórios. Rubens Barrichello também sofreu um grave acidente na sexta-feira, mas sobreviveu.
Um legado que o tempo não apaga
Mais do que um ícone do automobilismo, Ayrton Senna se tornou um símbolo nacional de superação, fé e excelência. Sua memória é reverenciada todos os anos, seja por fãs, por instituições esportivas ou por pessoas próximas a ele.
Entre essas homenagens, uma das mais emocionantes vem, anualmente, de Adriane Galisteu — última namorada do piloto, que esteve ao lado dele nos últimos momentos de vida. Em 2025, como faz todos os anos, Adriane publicou em suas redes sociais uma mensagem de saudade:
“Mais um 1º de maio pra lembrar de quem jamais será esquecido! Pra sempre Ayrton… ”, escreveu ela, mantendo viva a conexão afetiva com o ídolo.
Ayrton Senna morreu aos 34 anos, mas sua trajetória segue inspirando gerações. Seu legado se perpetua também através do Instituto Ayrton Senna, que investe em educação no Brasil, promovendo oportunidades para milhões de crianças e jovens.









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