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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 16:09 - A | A

Terça-feira, 03 de Junho de 2025, 16h:09 - A | A

DETENÇÃO DE 3 MESES

Senador quer prender quem atuar como corretor de imóveis sem registro

Até o momento, o projeto ainda não foi distribuído para análise nas comissões do Senado e seguirá o trâmite legislativo padrão até a votação.

Ana Barros

 

 

O exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis poderá se tornar crime, caso avance no Congresso o Projeto de Lei (PL) 1.898/2025, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Atualmente, essa conduta é considerada contravenção penal, com pena de 15 dias a três meses de detenção.

 

No texto, o senador destaca o elevado número de pessoas que atuam na profissão sem preparo adequado e sem registro nos órgãos reguladores.

 

O PL propõe incluir no Código Penal uma nova tipificação para essa prática, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. A medida visa endurecer as punições para coibir a atuação irregular no mercado imobiliário.

 

Até o momento, o projeto ainda não foi distribuído para análise nas comissões do Senado e seguirá o trâmite legislativo padrão até a votação.

 

A profissão de corretor de imóveis é regulamentada e fiscalizada pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. Em Mato Grosso, o presidente é Claudecir Conttreira.

 

Wellington afirma que o projeto tem como objetivo reconhecer o trabalho dos corretores e garantir mais segurança na compra de imóveis.

 

"Esse projeto é mais uma forma de reconhecer o trabalho sério de quem atua de forma correta, com ética e, acima de tudo, profissionalismo", pontuou o senador. 

 

Para Marcelo Sicoli, Diretor de Comunicação do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Distrito Federal, reforça que o corretor deve possuir registro profissional e formação técnica para atuar legalmente, "o exercício ilegal da profissão pode representar graves riscos às economias familiares, especialmente porque a compra de um imóvel costuma ser o investimento mais importante na vida das pessoas. Por isso, uma frente parlamentar, em parceria com o mercado imobiliário, apoia projetos que criminalizem essa prática, visando proteger o consumidor e o setor", destacou. 

 

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