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POLICIAL Quinta-feira, 05 de Junho de 2025, 08:34 - A | A

Quinta-feira, 05 de Junho de 2025, 08h:34 - A | A

MOVIMENTOU 22 MILHÕES

Polícia apreende bens de luxo e prende empresário ligado a facção; VEJA VÍDEOS

Outro preso é um empresário de Rondonópolis, dono de uma loja de roupas, apontado como peça-chave na lavagem de dinheiro da organização. Além deles, dois comparsas com funções financeiras também foram detidos.

Ana Barros

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (5) a terceira fase da Operação Eclipse, com foco na desarticulação da estrutura financeira de uma facção criminosa que movimentou mais de R$ 22 milhões com o tráfico de drogas em 43 cidades do estado.

 

A ofensiva cumpre 68 ordens judiciais nas cidades de Água Boa, Rondonópolis e Canarana, incluindo 5 mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, 16 sequestros de bens — entre imóveis e veículos —, além de 14 bloqueios bancários, que podem alcançar até R$ 7 milhões nas contas dos investigados. Todos os mandados de prisão foram cumpridos.

 

 

Entre os alvos está um dos líderes da facção, que atuava como tesoureiro do grupo e gerenciava atividades em dezenas de municípios, mesmo sem nunca ter residido em muitos deles. Ele coordenava a logística do tráfico a partir de Rondonópolis, onde levava uma vida de luxo com casas, caminhonetes e passeios em resorts. A esposa dele, também presa, ajudava na movimentação financeira e ostentava um padrão de vida elevado.

 

Outro preso é um empresário de Rondonópolis, dono de uma loja de roupas, apontado como peça-chave na lavagem de dinheiro da organização. Além deles, dois comparsas com funções financeiras também foram detidos.

 

 

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou que o principal investigado atuava como responsável por organizar o tráfico de drogas em mais de 40 cidades, incluindo: Nova Xavantina, Confresa, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Campinápolis, São Félix do Araguaia, General Carneiro, Primavera do Leste, entre outras.

 

 

 Golpe no coração da facção

Segundo o delegado Matheus Soares Augusto, responsável pela investigação, a estratégia foi atingir diretamente o núcleo estratégico e financeiro da facção, causando impacto na cadeia de comando e atrasando as operações do grupo.

 

“A prisão de membros com relevância logística e estratégica obriga a facção a se reorganizar, provocando uma série de prejuízos internos”, explicou.

 

A Operação Eclipse é coordenada pela Delegacia de Água Boa com apoio da GCCO, do Núcleo de Inteligência da Regional de Água Boa e da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis. A primeira fase começou em 2023.

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