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Nesta quinta-feira (5), um homem, identificado como Yuri Alexandre Dias da Silva foi preso em flagrante em Ribeirãozinho, no Mato Grosso, suspeito de assassinar a facadas Vânia Cristina Benini, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. A vítima, que estava grávida de quatro semanas, teria sido morta após se recusar a fazer um aborto. Em sua defesa, o home alegou que cometeu o crime para "proteger sua família".

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Militar, o crime ocorreu durante a manhã no distrito de Ribeirãozinho. A guarnição foi acionada após relatos de um homicídio, e no local encontrou Vânia já sem vida, com múltiplas perfurações pelo corpo causadas por arma branca. A vítima estava no início da gestação.

As investigações apontam que o suspeito, ao saber da gravidez, teria pressionado a mulher a interromper a gestação. Diante da negativa, ele teria cometido o crime.

Durante o interrogatório, o suspeito afirmou que o relacionamento com a vítima foi "casual", com encontros ocorrendo entre três e quatro vezes no mês de fevereiro. Ele classificou o crime como uma "fatalidade" e demonstrou arrependimento.

"O que aconteceu foi uma fatalidade. Me arrependo, sei que o tempo não volta, mas agora é levantar a cabeça e assumir meu erro. Já aconteceu. O que fiz não foi por maldade ou vingança, foi para proteger minha família, porque ela [a vítima] era envolvida com coisa errada, com maconha", declarou.

O acusado negou ter premeditado o crime e alegou que agiu sob pressão. "Nunca planejei nada, nunca imaginei que poderia tirar a vida de alguém. Mas, infelizmente, o mundo está virado. Quando alguém diz que vai te ferrar, te matar, fazer isso ou aquilo, a gente não pode simplesmente ignorar". completou.

O homem foi localizado após uma denúncia anônima. Ao receber voz de prisão, resistiu à abordagem, mas acabou detido e encaminhado à delegacia. Ele deve responder por feminicídio.

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