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POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 15:33 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 15h:33 - A | A

GRIPE AVIÁRIA

Mapa avança em acordo agrícola entre Brasil e Angola

Já foram cumpridos 14 dos 28 dias do chamado “vazio sanitário”, período sem registro de novos casos em granjas comerciais.

 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (4) que o Brasil está respondendo com agilidade e transparência ao surto de gripe aviária, o que tem garantido a confiança dos mercados internacionais e mantido o status sanitário do país. Segundo ele, o sistema de vigilância está funcionando plenamente e, até o momento, todos os casos registrados envolvem apenas aves silvestres — sem impacto para a saúde pública ou comercialização interna.

 

“Nosso sistema sanitário está funcionando e o Brasil tem dado uma resposta rápida e eficaz, que fortalece a confiança dos nossos consumidores e parceiros internacionais. E isso é possível com transparência”, afirmou o ministro em coletiva à imprensa.

 

Já foram cumpridos 14 dos 28 dias do chamado “vazio sanitário”, período sem registro de novos casos em granjas comerciais. Ainda assim, 21 países impuseram suspensão total às exportações brasileiras de carne de aves, enquanto outros aplicaram restrições regionais — como no estado do Rio Grande do Sul e no município de Montenegro.

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já iniciou tratativas técnicas com parceiros estratégicos, como União Europeia, China, México e Coreia do Sul, com o objetivo de minimizar os impactos comerciais e restabelecer gradualmente as exportações.

 

Cooperação Brasil-Angola

Ainda nesta quarta-feira, Fávaro também voltou a se reunir — por videoconferência — com o ministro da Agricultura e Florestas de Angola, Isaac dos Anjos, para avançar na implementação do Programa de Investimento Produtivo Agropecuário Brasil-Angola. O projeto, que foi debatido no fim de maio durante encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e João Lourenço, visa fortalecer a segurança alimentar em solo angolano com a expertise da agricultura tropical brasileira.

 

A proposta prevê a concessão de terras agricultáveis em Angola para que produtores brasileiros possam contribuir com o aumento da produção local de alimentos. Entre os temas debatidos entre os ministros estão ajustes legais para garantir biossegurança, proteção da propriedade intelectual, incentivo à pesquisa de cultivares, formas de financiamento e segurança jurídica para os investidores.

 

O Mapa já realizou duas missões oficiais ao país africano desde dezembro de 2024, permitindo que empresários e representantes do agronegócio conhecessem de perto as possibilidades de integração agrícola.

 

A expectativa é que, finalizados os ajustes técnicos, seja assinado um Memorando de Entendimento que oficialize a cooperação bilateral. Para Fávaro, a iniciativa reforça o protagonismo do Brasil no combate à fome no cenário global:

“Esse projeto consolida o Brasil como referência na produção sustentável de alimentos e demonstra nosso compromisso com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, concluiu.

 

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