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POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 13:51 - A | A

Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 13h:51 - A | A

FALAS NA CCJ

Juristas pedem investigação criminal contra Bia Kicis por falas sobre Moraes

O grupo também destaca que a deputada insinuou que outros ministros da Primeira Turma do STF teriam “compactuado” com a suposta adulteração da decisão atribuída a Moraes.

Da Redação

 

O grupo Prerrogativas, formado por juristas ligados a pautas progressistas, encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de abertura de investigação criminal contra a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

 

O pedido foi motivado por declarações da parlamentar durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, em que ela acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de alterar uma decisão judicial referente ao deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), réu por suposta participação em tentativa de golpe de Estado.

 

Segundo o coletivo, Bia Kicis teria feito “acusações infundadas” que extrapolam os limites da imunidade parlamentar, podendo ser enquadradas como calúnia e difamação. “As falas violam a separação de Poderes e comprometem o decoro parlamentar, além de fragilizarem a confiança nas instituições democráticas”, afirma trecho do documento.

 

O grupo também destaca que a deputada insinuou que outros ministros da Primeira Turma do STF teriam “compactuado” com a suposta adulteração da decisão atribuída a Moraes.

 

Além da investigação, o Prerrogativas solicita que a PGR recolha as gravações e transcrições da sessão do dia 15 de maio de 2025 e, ao final do inquérito, apresente denúncia ao STF, se julgar necessário. O ofício foi também enviado diretamente ao ministro Alexandre de Moraes.

 

Defesa

Procurada pelo portal g1, Bia Kicis negou ter cometido qualquer infração e afirmou que apenas relatou fatos baseados em documentos oficiais. “Informei na CCJ que havia um ofício encaminhado à Mesa Diretora da Câmara com uma decisão, e depois outro com uma nova decisão. Questionei se houve novo julgamento e fui informada que não”, explicou.

 

A deputada também reagiu às críticas do grupo de juristas: “O Prerrogativas não tem prerrogativa para me representar por calúnia e difamação. Quem tem prerrogativas violadas sou eu. Esse grupo só serve para atacar imunidades parlamentares”, declarou. Ela também divulgou um vídeo em suas redes sociais sobre o caso.

 

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