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POLÍTICA MT Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 14:17 - A | A

Terça-feira, 29 de Julho de 2025, 14h:17 - A | A

POSICIONAMENTO FIRME

Prefeito mantém gestores nas escolas e avisa: só avança quem aprender

Segundo ele, todos os gestores atualmente ocupando cargos nas unidades escolares da capital são servidores efetivos, e por isso não há nenhuma nomeação fora dos parâmetros legais

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta terça-feira (29) que não irá acatar a recomendação do Ministério Público do Estado (MPMT) que sugere a exoneração de diretores escolares da rede municipal supostamente nomeados de forma irregular.

 

Segundo ele, todos os gestores atualmente ocupando cargos nas unidades escolares da capital são servidores efetivos, e por isso não há nenhuma nomeação fora dos parâmetros legais.

 

“Não teremos que exonerar ninguém, porque no município de Cuiabá nenhum diretor está nas condições apontadas pelo Ministério Público. Todos são efetivos”, garantiu Abilio, que ainda reforçou que a recomendação ministerial não se aplica à realidade da gestão educacional na capital.

 

A orientação do MPMT surgiu a partir de denúncias envolvendo servidores comissionados, readaptados ou afastados por licenças médicas sucessivas exercendo funções de direção em escolas, o que é vedado pela legislação. No entanto, o prefeito sustenta que nenhuma dessas situações ocorre em Cuiabá.

 

Além de defender a regularidade dos gestores, Abilio fez duras críticas à qualidade do ensino na rede pública municipal. Ele citou que metade dos alunos da capital não consegue concluir o 5º ano com o domínio básico de português e matemática. “Eu não consigo aceitar que 50% dos alunos não saibam o básico ao final do quinto ano. O município não vai passar aluno incompetente de série”, declarou.

 

O prefeito também se posicionou contra a aprovação automática e cobrou dos professores mais compromisso com os resultados dos alunos. “Tem que parar de só cobrar direitos e começar a cumprir deveres. Se o aluno não tiver nota adequada, vai reprovar”, disparou.

 

Ainda segundo Abilio, parte dos profissionais da Educação está insatisfeita com seus posicionamentos políticos, mas também há desconforto na própria gestão com a condução da pasta. Ele ressaltou que a Prefeitura tem respaldo legal para exigir resultados e que o foco agora é garantir que os estudantes realmente aprendam.

 

“O problema não vai mais ser empurrado. Não vamos fingir que está tudo bem. A gente vai cobrar desempenho. É obrigação legal e moral”, finalizou o prefeito, reforçando que a permanência dos gestores está assegurada, mas a cobrança por qualidade será intensificada.

 

 

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