O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, disse na manhã desta sexta-feira (8) que a grande discussão atual é sobre o modelo das escolas: se devem ser escolas de militância política partidária ou escolas militares. Segundo ele, todo pai ficaria feliz em ver o filho estudando em uma escola cívico-militar, onde há disciplina, respeito às regras e organização.
Brunini afirmou que o modelo tradicional de ensino já não está funcionando como antes. “Alguns diretores e professores, não todos, transformam a sala de aula em espaço de militância política, valorizando temas e comportamentos prejudiciais, como a exaltação da prostituição, músicas que estimulam o tráfico de drogas e a influência negativa de traficantes”, disse.
O prefeito também destacou o aumento do desrespeito dentro das escolas. “Um aluno desrespeitar um professor na sala de aula não existe em uma escola militar, porque lá há punições sérias para isso. Já nas escolas convencionais, temos assistido a casos graves, como um aluno agredindo um professor, situação que ganhou repercussão nacional.”
Brunini também alertou para a presença de facções criminosas dentro das escolas. “Já visitei escolas com nomes de facções grafitados nas paredes das salas de aula. Isso não pode continuar. Precisamos de medidas para coibir esse avanço e proteger nossos alunos.”
Sobre as soluções, o prefeito afirmou que o município de Cuiabá está estudando medidas para melhorar a gestão das escolas, incluindo a terceirização da administração, sem interferir no aspecto pedagógico. Além disso, Brunini não vê problema em implantar escolas cívico-militares, caso existam parcerias viáveis.
“Os pais querem disciplina, ordem e que seus filhos tenham boas notas e um bom desempenho escolar. É isso que buscamos”, concluiu.
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