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POLÍTICA MT Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 17:21 - A | A

Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 17h:21 - A | A

NORMAS MAIS EQUILIBRADAS

Deputado defende saída de Mato Grosso da Amazônia Legal para destravar produção

Projeto de Lei quer livrar estado de exigências ambientais consideradas desproporcionais em regiões sem floresta amazônica

Ana Barros

 

O deputado federal Nelson Barbudo (PL) reacendeu o debate sobre a permanência de Mato Grosso na Amazônia Legal ao defender o Projeto de Lei 337/2022, que propõe a retirada do estado do bloco de nove unidades federativas que compõem a região.

 

Relator da proposta aprovada na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Barbudo afirmou que as atuais regras ambientais impõem restrições excessivas ao setor produtivo mato-grossense, principalmente em áreas onde não há floresta amazônica.

 

“O estado está sendo sufocado por exigências desproporcionais, inclusive em regiões de Cerrado e Pantanal. É uma distorção que precisa ser corrigida”, afirmou o parlamentar. A proposta, de autoria do deputado Juarez Costa (MDB), estava parada desde 2022.

 

Hoje, propriedades rurais localizadas na Amazônia Legal devem manter 80% de suas áreas como reserva legal, o que tem travado o desenvolvimento de setores estratégicos da economia. Para Barbudo, essa exigência ignora a diversidade geográfica e ecológica de Mato Grosso, que abriga três biomas distintos: Amazônia, Cerrado e Pantanal.

 

A crítica do deputado também se estende a pressões internacionais. “Enquanto o Brasil é acusado de devastação, países europeus financiam ONGs que atacam o agro nacional e ganham mercado vendendo seus próprios produtos”, disparou.

 

Mato Grosso é líder na produção de grãos, carne e outras commodities, mas enfrenta limitações legais que, segundo parlamentares da bancada ruralista, comprometem a competitividade, a geração de empregos e o crescimento regional.

 

A saída da Amazônia Legal não significaria o fim da proteção ambiental no estado, mas a adoção de normas mais equilibradas, segundo os defensores do projeto. “Queremos produzir com responsabilidade, mas sem amarras ideológicas”, completou Barbudo.

 

O projeto ainda precisa passar por outras comissões na Câmara e pelo Senado antes de seguir para sanção presidencial.

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