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POLÍTICA MT Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 16:15 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 16h:15 - A | A

FUGA DE PRESOS

Mauro Mendes mantém programa extramuros mesmo após fuga e diz que não há falhas comprovadas no sistema

Em novo pronunciamento à imprensa, Mendes adotou um discurso mais ponderado e afirmou que não há, até o momento, confirmação de falhas no sistema prisional. A fuga segue sob investigação

ALISSON OLIVEIRA

 

Mesmo diante da repercussão provocada pela fuga de dois reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE), o governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta quarta-feira (16) que o programa de trabalho extramuros será mantido em Mato Grosso.

 

Em novo pronunciamento à imprensa, Mendes adotou um discurso mais ponderado e afirmou que não há, até o momento, confirmação de falhas no sistema prisional. A fuga segue sob investigação.

 

“Todos que fugiram são pessoas que estavam trabalhando fora do presídio. Não houve fuga de presos em regime fechado. Esse regime de trabalho é importante e a maioria não foge. Existe técnica e critério na seleção. Infelizmente, casos assim acontecem”, disse o governador.

 

Henrique Darlan de Oliveira Mello, de 23 anos, e Christopher Allef de Oliveira Santana, de 24, fugiram da ala de trabalho da PCE no dia 5 de julho. Ambos estavam inseridos no programa extramuros, que permite que presos em progressão de pena atuem em serviços fora da unidade prisional.

 

Eles ainda não foram recapturados, e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) instaurou processo investigativo para apurar o caso.

 

Mesmo com o ocorrido, Mauro Mendes assegurou que o Estado seguirá apostando na ressocialização com trabalho externo. Ele citou o Parque Novo Mato Grosso, onde cerca de 40 reeducandos atuam em diversas frentes de serviço.

 

“Não vamos cancelar um programa por causa de poucos que se aproveitam da oportunidade. A grande maioria respeita e valoriza essa chance de reconstrução”, completou.

 

O governador também recuou da declaração anterior em que atribuía a fuga a uma falha do sistema. “Estamos investigando. Pode não ter sido falha estrutural, mas sim um desvio de conduta individual. O ambiente onde eles estavam, como o parque, favorece a fuga pela característica do espaço, mas isso não invalida o programa”, avaliou.

 

Ao justificar a manutenção do trabalho extramuros, Mauro defendeu que a ressocialização deve incluir oportunidade real de retorno ao convívio social e ao mercado de trabalho. “Não podemos penalizar todos por causa do erro de um ou dois. A Justiça precisa avançar com humanidade e equilíbrio”, concluiu

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