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POLÍTICA MT Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 14:35 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 14h:35 - A | A

POLÊMICA

Max Russi critica tarifa de Trump e cobra reação diplomática: “O Brasil não é colônia”

Russi alertou ainda para os impactos indiretos que a medida pode causar na economia brasileira e, eventualmente, em Mato Grosso

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), classificou como “decisão louca” a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, segundo Russi, foi tomada sem qualquer critério técnico e representa um ataque direto ao comércio entre os dois países.

 

“Eu acho que ele foi muito infeliz. Uma decisão louca, digamos assim, porque os Estados Unidos vendem para o Brasil muito mais do que compram”, afirmou o parlamentar nesta quarta-feira (16), durante conversa com a imprensa. “A balança comercial é positiva em favor dos Estados Unidos. Então ele toma uma decisão sem critério técnico nenhum, da cabeça dele. Esperamos que isso não seja efetivo”.

 

Russi alertou ainda para os impactos indiretos que a medida pode causar na economia brasileira e, eventualmente, em Mato Grosso. Embora avalie que os reflexos diretos no Estado não sejam imediatos, o deputado reforçou a necessidade de uma resposta rápida por parte da diplomacia nacional para evitar danos ao setor produtivo.

 

“Esperamos que a diplomacia haja, que exista um entendimento, porque a gente pode pensar muitas vezes: ‘não vai prejudicar muito o nosso Estado’, mas acaba prejudicando o nosso país e isso é muito ruim”, declarou.

 

O deputado defendeu uma postura firme do Brasil diante do governo norte-americano. Para ele, é necessário estabelecer um diálogo respeitoso, mas com posicionamento soberano, que reforce que o país não aceitará imposições unilaterais.

 

“Nós não podemos baixar a cabeça. Os Estados Unidos não podem achar que podem mandar no Brasil, que a gente é uma colônia, longe disso. Muito pelo contrário, a gente tem que se impor, através do diálogo, da conversação, da negociação, para que não possa ter prejuízo para o nosso trabalhador”, frisou.

 

Russi ainda destacou que representantes do setor produtivo estão articulando uma reunião com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para pedir que o governo brasileiro adote um intervalo de 90 dias antes de aplicar a chamada Lei da Reciprocidade. O objetivo é encontrar uma saída diplomática que evite prejuízos maiores ao comércio exterior e à economia interna.

 

“Nós temos que defender o nosso país, a nossa produção. Acho que a gente tem que tentar um prazo maior antes de fazer qualquer medida mais drástica que possa impactar de forma mais forte ainda a possibilidade de um acordo bom para o Brasil”, finalizou. 

 

 

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