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POLÍTICA MT Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 13:08 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 13h:08 - A | A

PREJUÍZO BILIONÁRIO

Abilio diz que levará dois anos para recuperar finanças de Cuiabá após rombo de R$ 2,4 bilhões

A afirmação foi feita durante a apresentação de um balanço dos primeiros seis meses de gestão ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT)

ALISSON OLIVEIRA

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), declarou nesta quarta-feira (9) que o município ainda enfrentará pelo menos dois anos de dificuldades financeiras para reequilibrar as contas públicas.

 

A afirmação foi feita durante a apresentação de um balanço dos primeiros seis meses de gestão ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

 

Abilio afirmou ter herdado da administração de Emanuel Pinheiro (MDB) uma dívida de R$ 2,4 bilhões.

 

Ele comparou a transição que ocorreu em 2017, quando Emanuel assumiu a Prefeitura com R$ 104 milhões deixados em caixa por Mauro Mendes, enquanto ele próprio, ao tomar posse, encontrou a Prefeitura sem recursos e com passivos milionários.

 

“É o fim do decreto, mas não do aperto. A austeridade vai continuar. Não conseguiremos resolver tudo em menos de dois anos”, disse o prefeito, referindo-se ao decreto de calamidade financeira que teve vigência até o último dia 3 de julho.

 

Segundo ele, a revogação da medida foi necessária para dar maior flexibilidade ao funcionamento das secretarias, especialmente a de Saúde, fortemente impactada pelas restrições orçamentárias.

 

Durante sua apresentação, Abilio exibiu gráficos que revelam a deterioração das contas municipais durante os últimos anos.

 

Os restos a pagar, que eram de R$ 62 milhões ao fim da gestão Mendes, chegaram a R$ 530 milhões no encerramento da administração Emanuel.

 

As retenções a pagar subiram de R$ 13 milhões para R$ 249 milhões, e a dívida de longo prazo praticamente dobrou, saltando de R$ 647 milhões para R$ 1,6 bilhão.

 

Outro ponto destacado foi o desequilíbrio entre receita e despesa nos três últimos anos da gestão anterior, período em que os gastos do município superaram sua arrecadação.

 

O prefeito também criticou duramente a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pela legislatura anterior da Câmara Municipal, classificando o orçamento como superestimado e distante da realidade financeira da cidade.

 

“Fizeram uma LOA com números irreais para mascarar a situação da Prefeitura. O correto seria ter aprovado um orçamento deficitário, refletindo a real arrecadação e a gravidade do que foi deixado”, afirmou.

 

Apesar das dificuldades, o prefeito sinalizou que sua gestão continuará adotando medidas de contenção e controle fiscal, com o objetivo de recuperar a capacidade financeira do município e reverter o cenário herdado da administração anterior. 

 

 

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Elygia 09/07/2025

Coitado do Abílio literalmente só tampando buracos deixados pelo canalha anterior e depois dd arrumar toda a casa, será que será reeleito ou não vai querer mais essa bucha????????????

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1 comentários