"Um cliente que saiu comigo desde quando eu cheguei aqui me ameaçou e tudo pra mim ficar com ele (sic)", disse ela nas mensagens e completou expressando o desejo de ir embora: "Se eu continuar aqui ele vai acabar comigo. Vou embora daqui", esse é um dos trechos da conversa de Mayla Rafaela Martins, de 23 anos, jovem trans morta a facadas em Lucas do Rio Verde na segunda-feira (15),.
Ela teia relatado a uma amiga que era perseguida pelo empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos. Trocas de mensagens da vítima evidenciam seu temor pela vida. "Ele vai acabar comigo", declarou.
Nos prints das mensagens, Mayla revela ao amigo que o empresário era seu "cliente" desde sua chegada à cidade, mas começou a ameaçá-la. Natural de Várzea Grande, Mayla trabalhava como garota de programa em Lucas.
Mayla ainda conta que tinha uma viagem marcada para Cuiabá, pois tinha familiares em Várzea Grande, mas afirmou que Jorlan havia mandado mensagens "perturbando".
As mensagens contradizem a versão dada por Jorlan, de que a trans teria ido até seu estabelecimento comercial para assaltá-lo e o atacou com uma faca de serra. Ele alegou não ter nenhum envolvimento com Mayla e afirmou que seria a segunda vez que ela o enfrentava em busca de dinheiro.
O corpo de Mayla foi encontrado por funcionários da fazenda Rio Verde durante a colheita. Uma denúncia indicou que Mayla foi abordada por um carro preto em um posto de combustíveis, o mesmo veículo visto na região onde o corpo foi encontrado. Mayla ainda teria enviado a foto da placa do veículo a uma amiga. O carro de Jorlan foi localizado em um lava-jato.
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