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POLICIAL Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 16:43 - A | A

Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 16h:43 - A | A

COM DETALHES

Filho relata como pai o convenceu a participar de assassinato brutal em Cuiabá

Gustavo afirmou que, inicialmente, tentou dissuadir o pai, alertando sobre as consequências, mas acabou cedendo.

 

Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, prestou um depoimento estarrecedor à polícia, no qual descreve como foi convencido por seu próprio pai, Benedito Anunciação Santana, 40, a participar do assassinato da companheira e, posteriormente, da enteada Heloysa Maria Alencastro de Souza, de 16 anos. A adolescente foi encontrada morta nesta quarta-feira (23), em Mato Grosso.

 

Segundo o relato de Gustavo, o crime começou a ser arquitetado ainda na manhã do dia do assassinato. Por volta das 10h30, Benedito enviou uma mensagem ao filho, dizendo estar se sentindo ansioso e desconfiado de uma suposta traição por parte de Suellen, companheira dele e mãe de Heloysa. Em seguida, teria enviado uma imagem em visualização única, afirmando que pensava em matar alguém ou se matar.

 

Cerca de uma hora e meia depois, Benedito ligou novamente, reforçando que pretendia matar Suellen e pedindo ajuda do filho e de dois adolescentes que estavam com ele. Gustavo afirmou que, inicialmente, tentou dissuadir o pai, alertando sobre as consequências, mas acabou cedendo.

 

“Ele falou que era para a gente fazer o serviço e disse que os meninos podiam ficar com os móveis da casa”, contou Gustavo.

 

O grupo seguiu para a casa da vítima em uma caminhonete Fiat Toro, dirigida por Benedito. Segundo Gustavo, o plano inicial era matar apenas Suellen. No entanto, como Heloysa estava em casa, ela também passou a ser alvo.

 

Ao chegar na residência, Benedito entrou primeiro, depois saiu e deixou os jovens aguardando. Eles então invadiram o quarto de Suellen. Ao perceber o movimento, Heloysa correu, mas foi alcançada por um dos menores. Ela teve o rosto tampado, foi trancada em um dos quartos e estrangulada.

 

Gustavo afirma que tentou preservar a vida da adolescente:

“Amarrei as pernas dela, mas disse que não ia matar porque ela era inocente”, declarou. No entanto, um dos menores a matou com uma coleira de cachorro e cobriu o corpo com um pano.

 

Ainda segundo o depoimento, Benedito mudou de ideia após uma conversa com o chefe, que teria intercedido junto a Suellen. O pai, então, ligou para o filho dizendo que não queria mais seguir com o plano, pois a companheira estaria disposta a se reconciliar. Ele pediu que deixassem tudo como estava e que buscaria os garotos.

 

Mas já era tarde. Um dos adolescentes disse que não poderiam deixar o corpo de Heloysa para trás. Cerca de uma hora depois, Suellen chegou em casa acompanhada de uma prima com um bebê no colo. Foram rendidas. Gustavo afirma que tentou evitar qualquer agressão contra a mulher com a criança. Ainda assim, Suellen foi espancada por um dos menores, amarrada e levada para o quarto onde estava a filha morta.

 

“Em nenhum momento ela viu o corpo da filha. Depois disso pegamos algumas coisas, colocamos no carro e saímos”, afirmou o jovem.

 

Heloysa foi colocada no porta-malas do veículo, e o grupo seguiu até um poço, cujo local foi indicado por um dos adolescentes, para desovar o corpo. Segundo Gustavo, um dos menores arrancou as placas do carro antes da fuga.

 

Gustavo negou qualquer tipo de violência sexual contra a adolescente. Os menores envolvidos passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (24), mas como o processo corre em segredo de Justiça, não foram divulgadas informações sobre as medidas adotadas.

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ALAN 24/04/2025

Tudo conversa.. filho de peixe, peixinho é! Este tipo de gente nem merece estar respirando.

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