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POLICIAL Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 11:46 - A | A

Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 11h:46 - A | A

INFLUÊNCIA ONLINE

Adolescentes reproduzem violência de facções em escola de Mato Grosso, diz secretário de Segurança

Estudantes criaram grupo com regras inspiradas em facções criminosas e agrediram colegas por supostas transgressões; caso foi descoberto após vídeo circular nas redes sociais

Valéria Domingo


Agressões cometidas por alunas da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (MT), escancararam a influência de conteúdos violentos das redes sociais entre adolescentes. Segundo o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Roveri, o grupo formado por cerca de 20 estudantes se baseou em métodos usados por facções criminosas para punir colegas que descumprissem regras criadas dentro da escola.

 

O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, na última segunda-feira (4), onde uma aluna é brutalmente agredida por outras estudantes dentro da unidade escolar. Em depoimento, as menores infratoras admitiram que a ideia para o grupo e as agressões foi inspirada em conteúdos que assistiram online.

 

“Essas meninas, elas viram isso nas redes sociais e resolveram criar um grupo dentro dessa escola para fazer essas ações, para fazer essas agressões. Pelas declarações das meninas, elas pegaram isso nas redes sociais e resolveram replicar”, afirmou Roveri. Segundo ele, a vítima teria infringido uma dessas “normas” criadas pelo grupo, o que justificaria a agressão.

 

O delegado responsável pelo caso, Marcos Paulo Batista de Oliveira, explicou que as regras do grupo são semelhantes às de facções criminosas, e que as agressoras confessaram ter espancado outras quatro colegas por descumprimento dessas normas.

 

As adolescentes envolvidas foram identificadas e levadas à delegacia acompanhadas pelos responsáveis. As menores cumprirão medidas socioeducativas e receberão atendimento psicológico e social. A vítima, por sua vez, está sendo acompanhada pela escola e pela família.

 

“E essas menores internadas, claro, que receberão todo o atendimento também, porque são adolescentes em formação. Então, elas serão atendidas no nosso sócio educativo para cumprir essa internação e voltarem à normalidade. A vítima, com certeza, está sendo muito bem acompanhada, inclusive pela comunidade escolar. A própria família das agressoras também tem um acompanhamento”, disse o secretário.

 

 

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