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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 17:57 - A | A

Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 17h:57 - A | A

PLENÁRIO VIRTUAL

STF julga recurso de Braga Netto sobre denúncia de golpe no dia 9 de maio

Os advogados de Braga Netto questionam, em especial, o uso de um vídeo exibido pelo ministro Alexandre de Moraes durante a sessão que aceitou a denúncia.

 

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 9 de maio o julgamento do recurso apresentado pela defesa do general Walter Braga Netto, que contesta o recebimento da denúncia por tentativa de golpe de Estado. A análise será feita no plenário virtual e deve ser concluída até 16 de maio.

Os advogados de Braga Netto questionam, em especial, o uso de um vídeo exibido pelo ministro Alexandre de Moraes durante a sessão que aceitou a denúncia. As imagens mostram cenas dos ataques de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes e da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal em dezembro de 2022.

Segundo a defesa, o vídeo “extrapola os limites da narrativa acusatória”, incluindo episódios que não constariam na denúncia formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Por isso, pedem a exclusão da referência ao material audiovisual do acórdão, alegando que se tratam de “provas ilícitas”.

Na última quinta-feira (24), a PGR se manifestou contra o recurso. Em parecer, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a acusação contempla fatos ocorridos entre 2021 e 2023, defendendo a legalidade do uso das imagens.

“A narrativa acusatória contida na denúncia não se restringiu à data de 8 de janeiro de 2023, estendendo-se desde 29 de junho de 2021 até 8 de janeiro de 2023”, afirmou Gonet, negando qualquer violação aos princípios do sistema acusatório.

O recurso de Braga Netto é um embargo de declaração, instrumento jurídico utilizado para apontar omissões ou contradições em decisões judiciais. Além da questão do vídeo, a defesa reiterou pedidos anteriores, como a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e o acesso integral às provas reunidas na investigação.

O procurador-geral também rejeitou essas alegações, considerando-as infundadas. Como esses pontos já foram negados anteriormente, a expectativa é que o colegiado mantenha sua decisão e recuse o recurso.

 

 

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