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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 15:36 - A | A

Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 15h:36 - A | A

ATUOU NA CONDENAÇÃO

Filho de vítima atua como advogado em júri e ajuda a condenar assassinos do próprio pai após 12 anos

Com apenas 12 anos na época do assassinato, o jovem testemunhou o momento em que seu pai foi baleado por Valdete, após uma discussão por dívida familiar

 

O Tribunal do Júri de São Félix do Araguaia, a 1.200 km de Cuiabá, viveu um momento raro e comovente no último dia 10 de junho, quando Geraldo Xavier de Faria Júnior atuou como assistente de acusação no julgamento dos réus pela morte de seu pai, ocorrida em 2013.

 

O crime, que chocou a pequena cidade de Alto Boa Vista, a 922 km da capital mato-grossense, finalmente teve um desfecho judicial com a condenação de Valdete Xavier de Faria e Luzirene Ribeiro Miranda a 16 anos, sete meses e 15 dias de prisão por homicídio qualificado.

 

Com apenas 12 anos na época do assassinato, o jovem testemunhou o momento em que seu pai foi baleado por Valdete, após uma discussão por dívida familiar. Luzirene, por sua vez, conteve o menino para impedir que ele pedisse socorro, enquanto a vítima sangrava até a morte.

 

Doze anos depois, formado em Direito e motivado pelo desejo de justiça, o filho da vítima desempenhou papel essencial ao lado do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) durante o julgamento.

 

A acusação sustentou que o homicídio foi cometido por motivo torpe, com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A tese foi integralmente acatada pelo conselho de sentença, que também determinou o pagamento das custas processuais pelos réus.

 

Valdete, que está foragido no exterior, teve sua prisão decretada e será incluído na lista de Difusão Vermelha da Interpol. Já Luzirene foi levada à Penitenciária Feminina de Nova Xavantina.

 

O promotor substituto Thiago Matheus Tortelli destacou a força emocional do julgamento: “Foi uma das primeiras vezes que Geraldo Júnior atuou profissionalmente, e justamente no caso que mais marcou sua vida. Demonstrou serenidade, firmeza e uma impressionante capacidade de expressão”.

 

 

 

 

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dijalma 13/06/2025

Se ministros do STF atuam sem suspeição por ações de cunho pessoal, ainda mais aqui no mundo terreno, onde um suspeito atua como assistente de acusação. Aonde está o juiz para brecar este teatro formado ? E o promotor ainda admira o sangue frio do assistente em sua atuação profissional. Isto é Brasil

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1 comentários