Agosto, tradicionalmente celebrado como o Mês da Advocacia, trouxe à tona, em Mato Grosso, um discurso de firmeza e propósito assinado pela presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso. Em um tom que mistura a solenidade da toga com a proximidade de quem conhece as dores e conquistas da profissão, Gisela destacou a indispensabilidade do advogado para a preservação do sistema de Justiça brasileiro, ressaltando que a profissão não é apenas um ofício, mas um pilar do Estado Democrático de Direito.
Inspirada na força histórica da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e na essência da Constituição de 1988, a presidente lembrou que liberdade e igualdade não são concessões: são fundamentos inegociáveis. Para ela, as prerrogativas da advocacia não representam privilégios, mas garantias objetivas para assegurar o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório — compromissos que a Ordem mantém há mais de nove décadas em Mato Grosso.
Com serenidade e contundência, Gisela Cardoso reforçou que a advocacia tem não apenas direitos, mas também deveres — e que, no momento atual, o mais nobre deles é defender a Constituição e a democracia, mantendo-se unida contra qualquer tentativa de enfraquecimento da classe.
No Dia da Advogada e do Advogado, celebrado neste mês, o recado foi claro: respeito à profissão significa respeito à justiça e à sociedade. “Liberdade não é moeda de troca”, sublinhou Gisela, reafirmando que a advocacia seguirá cumprindo seu papel histórico com coragem, serenidade e compromisso com a pacificação social.