A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) investiga mais um caso suspeito de gripe aviária no Zoológico de Brasília.
Diante do cenário, uma nova investigação sanitária foi aberta para apurar a suspeita e, por isso, o Zoo permanecerá fechado por mais tempo. Antes dessa suspeita, a expectativa era que a reabertura ocorresse nesta sexta-feira (13/6). Por enquanto, não há previsão de retomar o funcionamento. Um emu, ave de origem australiana do plantel do Zoo, apresentou sinais clínicos compatíveis com a doença.

Emu ou ema-australiana (nome científico: Dromaius novaehollandiae) é uma espécie de ave terrestre endêmica de Austrália, a segunda maior do mundo.
O animal apresentou sintomas neurológicos e evolução do quadro clínico. A equipe técnica da Seagri optou por realizar a eutanásia e a coleta de amostras biológicas, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
“As amostras coletadas foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP), referência nacional na análise de influenza aviária, nesta quinta-feira (12/6)”, informou a pasta.
Enquanto aguarda o resultado laboratorial, a Seagri-DF, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), decidiu manter a interdição total do parque. “A medida tem caráter preventivo e visa proteger a saúde dos animais, dos trabalhadores e dos visitantes, além de evitar possíveis focos de disseminação da doença no Distrito Federal”, completa a nota.
Até o momento, não foram observadas alterações comportamentais ou clínicas em outras aves e animais do zoológico. No entanto, segundo a pasta, a manutenção da interdição é “essencial para garantir o controle epidemiológico e a segurança sanitária da fauna local”.