Nos primeiros 105 dias de 2024, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva registrou despesas surpreendentes com viagens, totalizando mais de R$ 277,4 milhões, de acordo com dados do Portal da Transparência. Esses gastos, arcados pelos contribuintes, cobrem passagens aéreas e diárias de funcionários públicos, incluindo comissionados, terceirizados e convidados do governo.
Os números revelam que as despesas com passagens aéreas já ultrapassaram os R$ 108,8 milhões este ano, beneficiando as companhias aéreas. Além disso, as diárias pagas para cobrir os custos adicionais dessas viagens alcançaram a cifra de mais de R$ 166 milhões.
É importante ressaltar que esses valores representam uma tendência de alta em comparação com anos anteriores. Em 2023, por exemplo, as despesas com viagens do governo petista atingiram um recorde histórico, totalizando quase R$ 2,3 bilhões. Vale destacar que esses números não incluem os custos das viagens do ex-presidente Lula, da primeira-dama Janja e dos ministros de Estado, que frequentemente utilizam jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), com despesas mantidas em sigilo.
Diante desse cenário, surgem questionamentos sobre a justificativa para tais gastos em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e sociais significativos. Embora viagens oficiais sejam parte integrante das atividades governamentais, o aumento substancial dessas despesas levanta preocupações sobre a eficiência e a transparência na gestão dos recursos públicos.
