A franquia Toy Story, uma das mais queridas do cinema, está prestes a ganhar um novo capítulo — e desta vez com um vilão bem atual. O novo filme, que estreia em 19 de julho de 2026, apresentará como antagonista um tablet infantil, símbolo das transformações na forma como as crianças se divertem e se relacionam com os brinquedos.
Produzido pela Pixar em parceria com a Disney, o longa propõe discutir a crescente substituição dos brinquedos tradicionais pelos dispositivos eletrônicos, que vêm ocupando cada vez mais espaço no cotidiano infantil. A própria Pixar divulgou uma arte promocional em que o aparelho interage com personagens clássicos da saga, como Woody, Buzz Lightyear e Jessie.
A expectativa é de que o roteiro explore os impactos dessa mudança na dinâmica entre os brinquedos, que sempre viveram em função de entreter e proteger seus donos. Segundo informações de bastidores, o tablet será carismático, mas manipulador, criando situações que colocam os personagens em risco de serem esquecidos de vez.
A franquia que marcou gerações
Lançado em 1995, Toy Story revolucionou a animação ao se tornar o primeiro longa-metragem inteiramente feito em computação gráfica. A trama original acompanha o caubói Woody, cujo posto de brinquedo favorito de Andy é ameaçado pela chegada do patrulheiro espacial Buzz Lightyear.
Ao longo de quatro filmes — lançados em 1995, 1999, 2010 e 2019 —, a franquia aprofundou temas como amizade, ciúme, abandono, identidade e o processo de amadurecimento. O último filme encerrou o ciclo com a separação definitiva entre Woody e seus antigos companheiros, emocionando fãs de várias gerações.
Agora, o novo Toy Story pretende atualizar essa conversa, refletindo sobre a infância contemporânea e os desafios que os brinquedos enfrentam para continuar sendo relevantes em meio à avalanche digital.