O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, transformou a tradicional “brincadeira da gravata” em um evento milionário durante seu casamento com Hillary Yamashiro, realizado no último domingo (13), em São Paulo. Segundo o próprio influenciador, os presentes arrecadados durante a celebração ultrapassaram R$ 10 milhões.
A cerimônia chamou atenção nas redes sociais pela forma extravagante com que a tradição foi reinterpretada. Em vez de valores simbólicos em dinheiro, alguns convidados contribuíram com joias, relógios e até objetos de luxo. Para facilitar a arrecadação, maquininhas de cartão estavam disponíveis na festa.
O episódio gerou reações distintas. O influenciador Hytalo Santos abandonou a cerimônia, e o funkeiro MC Daniel demonstrou surpresa com o hábito, comum em festas populares, mas executado de forma inusitada. “Festa de milionário, vocês acharam que ia ser uma gravata normal”, disse Buzeira, nas redes sociais. “Tiveram alguns que a gente nem precisou pedir, já deram Rolex, granada, colar de ouro. Só Hytalo lá que saiu correndo e se trancou no banheiro, ficou com medo e sumiu da festa, não tá acostumado com a periferia.”
O casamento ocorreu em Itaquera, bairro da zona leste da capital paulista, onde Buzeira nasceu. O casal está junto desde 2015, período em que o influenciador enfrentava dificuldades financeiras. Hoje, com mais de 14,6 milhões de seguidores no Instagram, Buzeira costuma exibir uma vida de ostentação. “Gasto sem dó porque eu sei o que é passar vontade”, escreveu em uma postagem recente.
Antes da fama, Bruno tentou a sorte como jogador de futebol e cantor. Sua ascensão no mundo digital começou com a venda de rifas on-line e sorteios de veículos. Mais tarde, desenvolveu um modelo de negócio baseado em ações promocionais com distribuição de prêmios mediante metas de venda.
Atualmente, ostenta três carros da marca Lamborghini e viagens internacionais frequentes. Apesar do sucesso, Buzeira também é alvo de investigações. Em 2023 e 2024, foi alvo de operações da Polícia Federal e responde a processos por suspeitas de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, formação de quadrilha e ocultação de patrimônio. As ações tramitam na 1ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo.
