Tudo começou com o “Morango do Amor” — uma releitura da tradicional maçã do amor, só que com a fruta vermelha coberta por brigadeiro e calda caramelizada. Bastou um vídeo fazer sucesso para a tendência se espalhar de forma irreversível nas redes sociais, principalmente no aplicativo Kwai. E a lógica parece ser simples: se dá para cobrir com brigadeiro e calda vermelha, então dá para chamar de “do amor”.
No perfil Chocolate Kwai, com 477 mil seguidores, a “Banana do Amor” aparece com uma camada crocante que ressalta ainda mais o sabor doce da fruta. Já a influenciadora do perfil evacakess_ criou a “Tangerina do Amor”, em que os gomos cítricos recebem uma cobertura delicada. O vídeo já ultrapassa as 20 mil visualizações.
Do Norte do país, o “Cupuaçu do Amor” traz um toque regional à trend. Criado pela influenciadora Theulyn Reis, que tem mais de 2 milhões de seguidores, o doce leva uma geleia de cupuaçu no centro e já foi assistido mais de 35 mil vezes. No perfil Receitas de Minas, com 626 mil seguidores, a aposta foi na “Melancia do Amor”, mostrando que até frutas cheias de água podem virar sobremesas crocantes.
Mas nem só de frutas vive o amor. O perfil Carnes e Churrasco decidiu ousar e lançou a “Picanha do Amor”: carne temperada, grelhada e, acredite, mergulhada na clássica calda vermelha. A combinação inusitada já acumula 51 mil visualizações. E a ousadia não parou aí: no perfil gigaanteoficial, com mais de 722 mil seguidores, surgiu a “Coxinha do Amor” — um salgado com massa vermelha e recheio tradicional, mas com visual completamente reinventado.
A febre das versões “do amor” também chegou a Minas Gerais. Em Belo Horizonte, duas versões de “Abacaxi do Amor” já fazem sucesso. Uma delas é da confeitaria Modelando Sonhos por Renata Silveira, de Contagem (MG). Ela criou uma versão com brigadeiro de coco, doce de leite Ninho, abacaxi fresco e calda de caramelo. A sobremesa está disponível para encomendas em seu perfil no Instagram.
No fim das contas, a onda dos “doces do amor” comprova que, na internet, uma simples faísca pode incendiar a criatividade coletiva — mesmo que, por vezes, o resultado seja completamente indecifrável.
